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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mentiras sinceras me interessam

Mentiras sinceras me interessam:


Mentiras
sinceras me interessam

Gustavo Nogy
Eu sinceramente gostaria de saber, mas
confesso que não sei. Eu não sei o que se passa na cabeça dos nossos amigos
ambientalistas. Se alguém souber, por favor, enviar mensagem para. Agradecido.
Segundo os ilustres filhos de Gepeto, o
homem (branco, heterossexual, católico e, de preferência, norte-americano) é
responsável direto por um fenômeno tremendo chamado aquecimento global. Todo
mundo já ouviu falar dele. As pessoas sentem hoje os calores que os mais
lúgubres dos futurólogos preveem para daqui a cinqüenta anos.
Tal aquecimento, por sua vez, é efeito
da degradação ilimitada e irresponsável que nós, homens, nós, capitalistas,
nós, ocidentais, nós todos, enfim, que não somos ambientalistas e não dirigimos
ONG's nem captamos recursos públicos e privados provocamos irremediavelmente à
natureza. De maneira geral, o coro é bastante pessimista: o fenômeno é
irreversível; resta-nos não acelerar as coisas. O mundo caminha, a passos
largos, para o fim.
O mais animados com a desgraça – como
não poderia deixar de ser – têm a solução: controle drástico no consumo de
energia. Mais: controle drástico no consumo, seja qual for. E concluem, com o
inevitável corolário: a melhor maneira de se consumir menos é que menos pessoas
consumam. Portanto, o controle do consumo passa, inexoravelmente, pelo controle
demográfico: aborto (incluindo a modalidade pós nascimento e a eufemística antecipação
terapêutica do parto, para os nascituros pouco aptos, seja lá o que isso
signifique); controle compulsório de natalidade (união homo afetiva como um dos
métodos de eficácia comprovada, nesta que é uma das causas mais caras à nova
ordem global: a dissolução da ideia tradicional de família); incentivos
entusiasmados à eutanásia; um tal de direito ao suicídio e outras amenidades. A
utopia, como sempre, nobilíssima: é preciso preservar a natureza para as
gerações futuras.
É preciso preservar a natureza para as
gerações futuras que, naturalmente, não virão. É preciso preservar os recursos
naturais para aquelas centenas de milhares de crianças abortadas anualmente no
mundo todo. E é preciso guardar recursos ilimitados para os outros milhões de
crianças que generosamente deixarão de nascer para que seus pobres pais possam
planejar uma viagem a mais para um "paraíso sexual-democrata"
qualquer, tudo isso sem, é claro, o estorvo dos avós cujas máquinas serão
desligadas prontamente, tão logo comecem os primeiros espirros.
Eu começaria pelo dito cujo que não
percebe a enormidade do que diz: o planeta seria melhor sem nós. Capivaras que
me perdoem a sinceridade, mas a capacidade de se estabelecer juízos de valor,
de sequer considerar se a natureza deve ser preservada ou não é uma capacidade
especificamente humana. Sem a nossa maldita raça, a idéia mesma de que algo
seja bom ou ruim para a natureza não faz rigorosamente sentido algum.
Nada mais razoável que os recursos
naturais sejam explorados com prudência e responsabilidade, estou de acordo.
Mas, alto lá: precisamente porque há humanos aqui. Para o bem e, vai-se fazer o
quê, para o mal.
Divulgação: www.juliosevero.com
Genizah,
Ultimato e Rio de Paz: Alianças que atrapalham o testemunho cristão e ajudam o
socialismo
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