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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Embaixador boliviano no Brasil: a serviço do narcotráfico e contra evangélico perseguido »

Embaixador boliviano no Brasil: a serviço do narcotráfico e contra evangélico perseguido »:

Revista Veja explica que senador evangélico estásendo perseguido por ter denunciado narcotráfico do governo comunista daBolívia

VEJA destasemana mostra que embaixador boliviano assumiu o cargo diplomático há um anocom a missão expressa de fazer frente às denúncias contra os narcofuncionários

DudaTeixeira
Jerjes Justiniano, embaixador boliviano no Brasil, atuando para defender interesses financeiros e estatais do narcotráfico de seu país
O motivo primordial da perseguiçãopolítica que levou o senador Roger Pinto Molina a pedir asilo na Embaixada doBrasil em La Paz foi um dossiê que ele entregou no Palácio Quemado, sede doExecutivo boliviano, em março de 2011. O pacote trazia cópias de relatóriosescritos por agentes da inteligência da polícia boliviana em que se desnudava aparticipação de membros do partido do presidente Evo Morales, o Movimento aoSocialismo (MAS), e de funcionários de alto escalão do seu governo nonarcotráfico. Alguns desses documentos posteriormente também foram obtidos porVEJA e serviram de base para a reportagem “A República da cocaína”, de 11 dejulho de 2012. Neles, afirma-se que o atual ministro da Presidência da Bolívia,Juan Ramón Quintana, e a ex-modelo Jessica Jordan entraram na casa donarcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado, em Santa Cruz de la Sierra, nodia 18 de novembro de 2010. Os dois saíram cada um com duas maletas tipo 007. Aintenção do senador hoje refugiado no Brasil era que o presidente Moralesmandasse investigar as denúncias, e assim contribuísse no combate à indústriada pasta de coca — matéria-prima contrabandeada para o Brasil para a produçãode cocaína e crack e à rede de corrupção ligada a ela.
Nenhum suspeito foi interrogado. Emvez disso, Morales iniciou a perseguição ao senador Pinto Molina e nomeou parao posto de embaixador no Brasil o advogado Jerjes Justiniano, que assumiu há umano com a missão expressa de fazer frente às denúncias contra osnarcofuncionários da Bolívia. Morales poderia ter escolhido alguém menoscomprometido com o assunto para desempenhar esse trabalho. O filho doembaixador, o também advogado Jerjes Justiniano Atalá, tem entre seus maioresclientes justamente funcionários do governo acusados de narcotráfico. Pior doque isso. Atalá, que no passado dividiu o escritório com o pai, foi o advogadodo americano Jacob Ostreicher, que investiu 25 milhões de dólares em plantaçõesde arroz na Bolívia em parceria com a colombiana Cláudia Liliana Rodriguez,sócia e mulher de Maximiliano Dorado. Resumindo a história: o filho doembaixador defendeu o sócio da mulher do traficante brasileiro, aquele querecebeu em sua casa o ministro denunciado por Pinto Molina. Trata-se, nomínimo, de uma coincidência constrangedora para o papel que Justiniano veiodesempenhar no Brasil.
Igualmente constrangedor é um vídeode quatro minutos que mostra o embaixador visitando a fábrica donarcotraficante italiano Dario Tragni, em Santa Cruz de la Sierra, no início de2010. Na ocasião, Justiniano era candidato ao governo de Santa Cruz pelalegenda do presidente Morales. Ele foi derrotado na eleição, que ocorreu emabril. No tour pela fábrica de madeira Sotra, Justiniano percorreu asdependências do local ciceroneado por um Tragni falante e irrequieto. “Esta éuma das máquinas mais produtivas da América Latina”, disse Tragni, apontandopara um de seus equipamentos. Justiniano perguntou: “Estão exportando paraonde?”. O italiano respondeu orgulhoso que para Espanha, Itália, Estados Unidose Alemanha. Participou também da visita amigável Carlos Romero, atual ministrodo Governo da Bolívia e responsável pela segurança interna do país. O incríveldesse episódio é que poucos meses antes, em novembro de 2009, a políciaencontrara na Sotra diversos recipientes com cocaína, somando 2,4 quilos. Noquarto de Tragni, foram apreendidos uma balança e um liquidificador comvestígios de cocaína. Um dos conhecidos meios para transportar drogas usadopelos traficantes bolivianos é escondê-las dentro de compensados de madeirapara exportação.
Em tempo: em outubro do anopassado, o ator americano Sean Penn foi nomeado por Morales como embaixadormundial da coca. Nem precisava. A Bolívia já tem Jerjes Justiniano despachandoem Brasília.   
Divulgação:www.juliosevero.com
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