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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pai da escravidão nos EUA era negro

Pai da escravidão nos EUA era negro:

Pai daescravidão nos EUA era negro

Exclusivo: BenKinchlow revela a verdadeira história da escravidão legal

BenKinchlow
Fevereiro foi oficialmentedefinido, reconhecido por muitos e até festejado por alguns como o Mês daHistória Negra, ou Mês Nacional da História Afro-Americana nos Estados Unidos.Embora seja reconhecido em mais alguns países (principalmente Canadá e ReinoUnido), ele é originalmente dedicado às conquistas dos afro-americanos nos EUA.A partir de agora, irei incluir o fato histórico que Barack Hussein Obama setornou o primeiro afro-americano presidente dos Estados Unidos.
Ben Kinchlow, autor deste artigo
No entanto, a antiga históriaamericana também revela outro surpreendente fato envolvendo um negro americano.
Na verdade, deveria ser consideradauma celebração conjunta. Estamos, na realidade, reconhecendo as conquistastanto dos negros quanto dos EUA. Uma vez que estamos celebrando as conquistasde ambos, seria apropriado começar pelo início.
A lembrança da História Negracomeçou como a Semana da História Negra em 1926 por Carter G. Woodson, filho deex-escravos. A segunda semana de fevereiro foi escolhida em honra de FrederickDouglass e Abraham Lincoln (ambos nascidos nesse mês), e em 1976 o mês inteirofoi declarado o Mês da História Negra.
Agora vamos ao início. É bemconhecido o fato de que os primeiros colonos chegaram ao litoralnorte-americano após o assentamento de Jamestown pela Companhia da Virgínia em1607. Um fato talvez não tão conhecido seja que, após a Guerra dos Trinta Anos,a economia europeia estava em uma grave depressão. Consequentemente, muitostrabalhadores, qualificados ou não, estavam desempregados, e o Novo Mundooferecia esperança e uma chance para um novo futuro.
De acordo com alguns relatórios, demetade a dois terços dos imigrantes que foram para as colônias americanaschegaram como empregados contratados, e isso incluía alguns africanos, quechegaram a Jamestown em 1619. Esta distinção é fundamental; empregadoscontratados não eram escravos.
Osprimeiros negros a chegarem aos EUA não eram escravos, mas empregados.
Em 1619, todos os empregados(brancos ou negros) tinham períodos especificados de serviço que variavam dequatro a sete anos, e recebiam exatamente o mesmo tratamento e a mesmaremuneração. Após a conclusão de seus respectivos tempos de serviço, cada umrecebia liberdade, cidadania e concessões de terra de 10 a 20 hectares. Duranteo início do período colonial, quando todas as terras eram administradas pelorei, a base da alienação de terras eram concessões, distribuídas pelo governolocal de acordo com os desejos do rei.
As concessões de terra na Virgíniaeram emitidas de acordo com um sistema específico. Com base nesse sistema, todapessoa que chegasse à Virgínia por seus próprios meios recebia 20 hectares deterra, o que se conhecia como “headright”. Não havia nenhum estigma socialassociado à concessão, e todas as famílias, tanto de brancos quanto de negros,acabaram usufruindo dos direitos e privilégios dos outros cidadãos dacomunidade. Um pai poderia contratar uma família de quatro, e uma vez que cadamembro da família tinha direito a 20 hectares ao concluir o período de serviço,eles ganhavam liberdade e a família poderia se habilitar para um pedaço deterra de 80 hectares.
Por meio desse método, um colono,Anthony Johnson, contratando os membros da própria família, pôde assegurar 100hectares de terra. Seus filhos, com a mesma estratégia, ganharam mais 260hectares. Os Johnsons se estabeleceram em “Pungoteague Creek”, a leste dolitoral da Virgínia, e prosperaram por quase 40 anos.
Para os contratados, haviabenefícios tanto econômicos quanto civis associados a essa prática. A leibritânica protegia os direitos do indivíduo, e o poder do senhor sobre seuscontratados era limitado, e era obrigatório ensinar uma habilidade específica.
A Companhia da Virgínia, noentanto, mudou as regras. Agora eles permitiam que qualquer pessoa pagasse otransporte de uma pessoa para a colônia em troca de um período de serviçocontratado, sujeito a algumas ressalvas. Sob as novas regras, o conhecimento deuma habilidade de qualquer tipo não estava inclusa no contrato, e qualquerpessoa que pagasse o custo da passagem receberia 20 hectares de terra por cadapassagem comprada. Os contratados agora não recebiam nada além da viagem, emuitas vezes se viam sem direitos ou liberdade. Como um dos contratados, ThomasBest escreveu da Virgínia em 1623, “Meu senhor Atkins me vendeu por 150 librasesterlinas, ora, como se eu fosse um escravo”.
Os empregados contratados, principalmentebrancos, podiam fugir (e com frequência o faziam), juntar-se a outroassentamento e simplesmente desaparecer. Buscou-se e implementou-se uma soluçãopermanente e economicamente benéfica para as elites.
Nota: A Bíblia aponta uma falhacomum e o caminho da injustiça social: “o amor ao dinheiro é a raiz de todos osmales”. Nada contra o dinheiro em si, mas o amor por ele influencia atividadesque geram miséria; não é uma grande aprovação para um conceito que ela deveriapropagar e apoiar. (E como aparte, a grande maioria das pessoas acredita que aBíblia é um livro religioso escrito para promover a religião. Na verdade, hásete referências à religião na Bíblia, e seis delas são negativas).
Aqui, a história toma um rumobizarro. Quando me deparei com essa assombrosa peça de informação, fiqueiestupefato.
Parte do problema com os fatos éque eles podem causar desconforto quando não estão de acordo com noçõespreconcebidas. Nunca eu havia escutado mais do que boatos sobre isso, e foi deencontro a tudo o que eu conhecia, ou qualquer pessoa, conhecia sobre asorigens da escravidão nas colônias inglesas. Isso é que é politicamenteincorreto!
Lembram-se de Anthony Johnson,citado anteriormente? Ele criou animais, prosperou como era comum com os donosde terra, e contratou um negro e vários brancos como empregados. Johnson abriuprocessos judiciais e ganhou muitos casos, mas um deles em particular abririacaminho para uma mudança drástica na força de trabalho. Há vários relatos sobrea origem desse caso histórico, o que iria inevitavelmente mudar o cenáriocultural americano e impactar nas relações entre brancos e negros por séculos.
Um relato afirma que John Casor, umnegro contratado, deu um “calote” em Johnson no seu tempo de serviço restante.Outro afirma que a família convenceu Johnson a libertar Casor. E ainda outroafirma que Casor “convenceu” um vizinho branco, Robert Parker, que ele estavasendo detido ilegalmente. Qualquer que seja a razão, Johnson não estavasatisfeito com o estado das coisas e processou Casor e Parker, alegando queCasor não havia sido obtido como empregado, mas como escravo.
Entenda o real significado dessecaso. Johnson não estava processando John Casor para que este cumprisse umadívida de serviço. Em vez disso, ele insistiu que o tribunal deferisse suapetição para que “tivesse o negro pela vida”. Ele reivindicou os serviços deJohn Casor pelo restante de sua vida natural. Até onde sei, não havia registroanterior de apoio judicial dado à escravidão na Virgínia, exceto como puniçãopor crime. Anthony Johnson estava pedindo ao tribunal que lhe concedesse JohnCasor (que não havia cometido crime algum) como um escravo.
Parker e um outro dono de terrainfluente, ambos brancos, ficaram ao lado de Casor. O tribunal, no entanto,decidiu em favor de Johnson. Na linguagem original tirada dos documentosoriginais está a decisão do tribunal do condado:
“Court of Northampton; Eight Mar,Anno1654:
Whereas complaint was this dayemade to ye court by ye humble peticion of Anth. Johnson Negro ag[ains]t Mr.Robert Parker…”
Traduzindo em linguagem corrente selê:
“Considerando que a petição foiprotocolada nesta data a pedido de Anthony Johnson, negro, contra RobertParker, alegando que este detêm John Casor, um negro, empregado do requerente,sob alegação de que John Casor é um homem livre. Este Tribunal, examinandoseriamente e deliberando de forma madura as premissas, julga que Robert Parkerdetém ilegalmente o negro John Casor do seu senhor de direito Anthony Johnson,conforme apresentado no Depoimento do Capt. Samuel Goldsmith e várias outrascircunstâncias prováveis. Seja esta, portanto, a decisão deste tribunal, edetermina que John Casor, negro, seja imediatamente devolvido ao serviço do seusenhor, Anthony Johnson, devendo Robert Parker pagar todas as custas doprocesso e da execução. (Oito de março, ano 1654)”
Essa é aparentemente a primeirasanção legal da escravidão (não por um crime) no Novo Mundo.
Johnson,ele próprio capturado em Angola e trazido à América como empregado contratado,era negro.
Anthony Johnson, pai da escravidão nos EUA
Pelasprovas encontradas em antigos documentos legais, Anthony Johnson deve serreconhecido como o primeiro senhor de escravos legal dos EUA.
Opai da escravidão legalizada nos EUA era um negro.
Devemosfestejar isso como parte do Mês da História Negra?
Traduzidopor Luis Gustavo Gentil do original do WND: Fatherof U.S. slavery was a black man
Leiturarecomendada:
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