Não dá pra negar que os modelos M da BMW são máquinas de tirar o fôlego. Recentemente publiquei aqui no NA as impressões de um comparativo a bordo de duas gerações incríveis do M5: a E34 e a F10, com motores de seis cilindros e V8 biturbo, respectivamente.
Agora chegou a vez de conhecermos outro modelo que sempre fez os fãs da alta performance torcerem o pescoço na rua. A primeira versão do M6 foi derivada do 635 CSi e recebeu o motor do lendário M1, com 282 cv. Naquela época já chegava aos 273 km/h.
A segunda geração, em 2005, entrou pra história com o belíssimo motor V10, disponibilizando 507 cv e um ronco de arrepiar. Nesse sentido muita gente ainda defende que essa foi a melhor de todas, algo realmente único da marca alemã.
Mas a ideia é sempre melhorar e no ano passado tivemos a novidade com a chegada da geração F12. Linhas aerodinâmicas, agressividade e três opções de carroceria: cupê, conversível e o Gran Coupé, com quatro portas. O motor é o mesmo da M5, ou seja, um V8, biturbo, com 4,4 litros e 560 cv. O torque de 69,1 kgfm está disponível desde baixas rotações, aumentando – e muito – a diversão de quem vai atrás do volante.
Impressões ao volante
Confesso que achei o M6 mais interessante do que o M5. Isso porque o carro veste mais o motorista e a impressão é que ele se torna uma extensão do corpo. A própria disposição e ergonomia favorecem essa ideia. O desempenho, claro, é outro diferencial. Os primeiros 100 km/h são atingidos em 4,2 segundos e a velocidade máxima – real – é de 305 km/h.A transmissão é de sete marchas, dupla embreagem e com as borboletas no volante. Mas com a tecla Sport Plus ativada o câmbio trabalha muito melhor do que qualquer ser humano. Em breve trarei as gerações anteriores dos dois modelos – M5 e M6 – e vamos conhecer todos os detalhes do mitológico V10. Até lá!
Por Renato Bellote
A noticia BMW M6: fúria germânica foi publicada no site Notícias Automotivas - Carros.
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