Divulgamos algumas semanas atrás o caso da menina de 9 anos que morreu após ser vacinada com a vacina pneupneumocócica. Agora descobrimos que ela morreu a espera de uma vaga na UTI. Depois de ser envenenada pelo estado, o mesmo se recusa a socorrê-la. A menina já estava com o sistema imunológico prejudicado (com púrpura, uma doença auto-imune no sangue, que pode ter sido causada pela vacina Tríplice viral, como mostramos nos estudos ao final deste artigo), e o pediatra ainda me indica para ela receber todas estas vacinas juntas? E para fechar da pior forma possível, no atestado de óbito da criança ainda informava que ela morreu por pneumonia! Veja abaixo a matéria.
A Secretaria Estadual de Saúde está investigando a causa da morte de uma menina de nove anos, aqui em campo grande. Rebeca Schell Leal de Castro foi vacinada no Hospital Regional e depois de passar mal, por dois dias, morreu na Santa Casa. Os pais não aceitam o atestado de óbito, querem Justiça e registraram queixa na polícia.
Perdidos em meio tanto sofrimento. Os pais de Rebecca querem uma resposta para a morte da filha. Há uma semana, a menina de nove anos morreu após tomar uma vacina no hospital regional.
A imunização foi aplicada na manhã do dia 14 de março. A mãe explicou que durante a noite ela começou a sentir dores. "Febre alta, vômito, diarreia e muita dor no braço onde ela tinha tomado a vacina", diz a dona de casa, Kátia Schell de Castro.
Um dia depois dos primeiros sintomas a menina foi levada à santa casa. De acordo com a família, por estar muito debilitada, precisou de uma vaga no CTI. E como não tinha, morreu à espera de atendimento adequado.
"Ela precisava ir para o CTI e não tinha vaga, ela ficou esperando e demorou muito para ser atendida no CTI", diz Kátia.
A carteira de vacinação de Rebecca mostra a vacina tomada pela criança: pneumo 23. Além dessa, ela teria tomado mais duas na mesma semana: meningo C e HIB. A imunização, foi necessária, segundo os pais da criança, pois no inicio do ano ela teve complicações de saúde.
De acordo com a família, Rebecca passou por uma cirurgia em janeiro para a retirada do baço. Ela tinha púrpura, uma doença auto-imune no sangue, que se caracteriza pela destruição das plaquetas.
As três vacinas, segundo o pai, foram receitadas por um pediatra, já que por conta cirurgia ela não poderia ficar doente. Após ocorrido o que mais assustou a família, foi o atestado de óbito. No documento uma das causas da morte de Rebecca foi pneumonia. Algo que a família não concorda, já que segundo eles, a criança estava com a saúde perfeita.
"Tava alegre, tranquila, andando para cima e para baixo, ia na casa da minha irmã, passeava, normal", diz vigilante, pai de rebeca, Daniel Leal Peixoto de Castro.
Para que seja investigado o que ocorreu com a criança, Daniel registrou um boletim de ocorrência na delegacia de pronto atendimento da área central de campo grande. E agora, eles esperam por justiça.
"Queremos uma resposta, nada vai trazer ,minha filha de volta, mas nós queremos Justiça", diz Kátia Schell.
"Agora estamos esperando um laudo médico para ter a causa final", diz Daniel.
A Secretaria Estadual de Saúde(Sesau) instaurou procedimento de investigação para apurar o caso, junto ao centro de referência imuno biológico do Hospital Regional. Este seria o primeiro caso registrado de óbito provocado por problemas na aplicação de vacina. (Com colaboração Natalie Malulei, TV MS Record)
---------------------------------------
Ligação da doença Púrpura (doença auto-imune no sangue) e a Vacina Tríplice
Fizemos uma pesquisa na literatura médica, e não foi espanto que achamos alguns estudos que demonstram ligação causal entre a vacina Tríplice viral (para sarampo, rubéola e caxumba) e a Púrpura trombocitopênica idiopática, doença que a menina tinha. A vacina tríplice é dada em duas doses aos 12 e 15 meses.
No estudo "Idiopathic thrombocytopenic purpura and MMR vaccine" ou "Púrpura trombocitopênica idiopática e a Vacina Tríplice" em português diz claramente:
A associação causal entre a vacina contra sarampo-caxumba-rubéola (Vacina Tríplice) e a Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) foi confirmada usando registros ligando admissão hospitalar e imunização. O risco absoluto dentro de seis semanas de imunização foi de 1 em 22.300 doses, com dois de cada três casos ocorridos no período de seis semanas pós-vacinação sendo causados pela Vacina Tríplice.
No outro estudo publicado em 2012 intitulado "The Risk of Immune Thrombocytopenic Purpura After Vaccination in Children and Adolescents" ou "O Risco de Púrpura Trombocitopênica Imunológica após a Vacinação em Crianças e Adolescentes" em português, também confirma a associação, pedindo mais estudos para descartar a associação com outras vacinas:
Púrpura Trombocitopênica Idiopática é improvável no início da infância depois de vacinas que não a Tríplice Viral. Devido ao pequeno número de casos expostos e potenciais fatores de confusão, a possível associação de ITP com hepatite A, varicela, e vacinas contra coqueluche tétano-difteria-acelular em crianças mais velhas requer uma investigação mais aprofundada.Vacina Pneumocócica poderia causar pneumonia?
Uma pesquisa no sistema Wonder VAERS do CDC americano, que registra os efeitos adversos das vacinas, mostra 723 casos de pneumonia após diferentes tipos de vacinas pneumocócicas.
Leia mais:
Menina de 9 Anos Morre Após Vacina no Mato Grosso do Sul
Conheça nosso Sistema Nacional de Registros de Reações Adversas de Vacinas:
Fontes:
- MS Record: Atestado de óbito de menina que morreu após tomar vacina o HR, diz que causa foi pneumonia; Família discorda
- [ESTUDO] Idiopathic thrombocytopenic purpura and MMR vaccine
- The Risk of Immune Thrombocytopenic Purpura After Vaccination in Children and Adolescents
Nenhum comentário:
Postar um comentário