Após receber a notícia do terremeto que devastou a capital haitiana Porto Príncipe e deixou mais de 200 mil mortos, o pastor Ivens Luis Prado, da Igreja Bola de Neve, foi ao país para prestar ajuda às vítimas.
“O que foi testemunhado e documentado através de imagens é algo impressionante e que a mídia secular não iria abordar: As igrejas evangélicas e seus templos não caíram, mas em volta dos mesmos, muita destruição e desmoronamentos causados pelo terremoto”, disse o pastor em relatório.
“Há um sentimento comum entre os cristãos de agradecimento a Deus por entenderem que tudo isso é a manifestação de Sua Justiça e que, apesar de toda destruição e mortes, eles crêem agora em uma mudança real para o Haiti, coisa que parecia impossível antes do terremoto”, disse Ivens.
Confira o relatório na íntegra:
Relatório da Missão Haiti, pós-terremoto.
O Pastor Ivens e o pastor Paulo Donato foram direto para a República Dominicana, já que o aeroporto de Porto Príncipe está interditado e o espaço aéreo do Haiti está sob controle dos EUA, com o consenso da ONU. Chegando à capital Santo Domingo, foram recebidos pelo pastor Elvis Cruz, da Congregação Bíblica Adonai. Ali receberam todo o apoio necessário para seguirem rumo a capital do Haiti, Porto Príncipe, por terra, através de ônibus, em uma viagem que durou 10 horas.
Eles foram preparados para qualquer situação, levando inclusive barraca, um pequeno gerador, rádios transmissores, medicamentos e ração humana.
Chegando em Porto Príncipe, já no final do dia, foram logo procurar abrigo nas dependências da BRABATT, mas devido ao grande número de militares que estavam alojados que vieram de outras bases militares que foram destruídas pelo terremoto, não houve como ali permanecerem, então a saída foi ficarem acampados na área do Hospital de Campanha montado pela FAB especialmente para atender ás vítimas do terremoto.
No dia seguinte foram armar sua barraca na chamada “Log Base”, onde está concentrada toda a parte administrativa e logística da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti)-ONU. Ali permaneceram até o término da missão.
Mas os pontos mais importantes da missão foram:
1- Ir pessoalmente até o Haiti, para estar prestando solidariedade aos pastores e irmãos em Cristo neste momento tão difícil, onde milhares perderam suas casas e, os que não viram suas casas destruídas, mesmo assim estão vivendo em acampamentos improvisados em frente de suas casas por medo de novos tremores que poderiam derrubar suas casas também. São centenas de famílias de irmãos em Cristo que estão fora de suas casas e sem a mínima condição.
O que foi visto e documentado é que o Senhor guardou o seu povo e o pastor Ivens pôde se encontrar com vários pastores haitianos com os quais mantém laços de amizade e todos estavam bem, embora com um sentimento de tristeza diante de toda a destruição causada pelo terremoto ao seu país que já era marcado por tanta miséria.
O que foi testemunhado e documentado através de imagens é algo impressionante e que a mídia secular não iria abordar: As igrejas evangélicas e seus templos não caíram, mas em volta dos mesmos, muita destruição e desmoronamentos causados pelo terremoto.
2- Manter laços com o movimento evangélico existente dentro da BRABATT, tropas brasileiras que comandam as ações da MINUSTAH no Haiti. Justamente nestes dias, houve a transição do 11 contingente para o 12. Na ocasião, o PR. Ivens conheceu o novo pastor do grupo evangélico, o Corneteiro Celso, que substituirá o sgto. Giacomelli na liderança espiritual do grupo evangélico dentro da BRABATT durante os próximos 06 meses.
3- Através dos irmãos em Cristo na BRABATT, o PR. Ivens conheceu 2 orfanatos que são mantidos por eles, mas que, devido as muitas atividades militares e, pelo fato de estarem a serviço da ONU, não podem dar a atenção devida a esses orfanatos e tão pouco, suprirem todas as suas necessidades, por isso, o PR. Ivens assumiu o compromisso de levantar junto as igreja no Brasil, ajuda e trabalhar na logística de envio das doações até o Haiti e fazer com que as mesmas cheguem ao seu destino.
4- Foi feita uma aliança, uma parceria com uma igreja em Porto Príncipe, do pastor Lundi Venel que a partir de agora será o “QG” das operações que serão realizadas no Haiti. É uma igreja que dará condições de receber donativos e até mesmo equipes procedentes do Brasil para realizar missões naquele país.
Mas a igreja do Pr. Venel, embora não tenha desmoronado, todavia sofreu abalos significativos em sua estrutura física e precisa urgente de reparos, por isso, pedimos que se algum irmão em Cristo que seja engenheiro civil e conheça bem a área de reforço de estruturas comprometidas e que possa ir ao Haiti, por favor, entrar em contato urgente com o PR. Ivens por e-mail ou pelo tel. que consta no site.
O mais importante, no entanto foi ver a reação da Igreja do Senhor no Haiti diante de toda a tragédia: Ninguém murmurando da situação ou se revoltando contra Deus, ao contrário, há um sentimento comum entre os cristãos de agradecimento a Deus por entenderem que tudo isso é a manifestação de Sua Justiça e que, apesar de toda destruição e mortes, eles crêem agora em uma mudança real para o Haiti, coisa que parecia impossível antes do terremoto.
O pastor Ivens voltou dessa última viagem com uma posição muito clara e com revelações que não nos foi permitida colocar aqui, pois alguns poderiam interpretar erroneamente e levantar polêmicas e causar tribulações desnecessárias, como aconteceu recentemente com as declarações do pastor americano Pat Robertson. Por isso, caso algum dos irmãos queiram mais detalhes, entre em contato conosco para possível agenda com o Pr. Ivens, ou envie perguntas ou sugestões no contato do site do Projeto Sol Nascente.
Precisamos mais do que nunca e a hora é agora, de unirmos forças para a Obra que Deus está realizando na nação do Haiti.
Deus os abençoe!!
Fonte: Projeto Haiti / Guia-me
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