Em 1990, Dilma Rousseff(PDT) era Diretora-Geral da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, na cota do então vereador Carlos Araújo, um ex-guerrilheiro dos mais violentos, seu ex-marido e pai da sua filha. A poucos metros do seu gabinete, o cabo Valdeci de Abreu Lopes era degolado com uma foice ao tentar conter os distúrbios causados pelo MST. Foi o primeiro de muitos assassinatos cometidos por integrantes do"movimento social". Vinte anos depois, agora já petista e candidata à presidência da República na cota de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff(PT) coloca o boné do MST. Vinte anos depois, o sangue que correu pelo chão da Praça da Matriz, em Porto Alegre, banha os seus pés e tinge as suas mãos, ao apoiar oficialmente um movimento de guerrilha rural que, por sinal, está oficialmente integrado à campanha eleitoral do PT. Um dia, os iguais sempre acabam se unindo. E o que a ideologia une, o tempo não separa.
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No vídeo, o fundador do MST, João Pedro Stedile, informa o apoio do movimento à candidata petista, mas continua pregando a guerrilha. Junto a ele, o coordenador da campanha de Dilma no Rio Grande do Sul, o prefeito Ari Vanazzi, de São Leopoldo, além de Olívio Dutra, ex-governador que pendurou a bandeira de Cuba na janela do Piratini, no dia da sua posse.
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