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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bradley Manning, o homossexual que provou para o mundo inteiro que homossexuais nas forças armadas são inconfiáveis


Ann Coulter
As duas maiores notícias desta semana são a continuação da publicação de documentos secretos do governo pela WikiLeaks, que provocou um prejuízo incalculável aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos, e a determinação fanática dos membros do esquerdista Partido Democrático de derrubar a política “não pergunte, não revele” (que, na essência, significa que o Exército não deve perguntar se um soldado é gay e o soldado não deve revelar esse fato, sob pena de perder a farda) e permitir que gays atuem nas forças armadas.
O informante que supostamente deu ao Wikileaks as montanhas de documentos secretos é o soldado Bradley Manning, analista de informações confidenciais do Exército e um gay revoltado.
Já ouvimos falar um bilhão de vezes do caso do soldado que trabalhava como tradutor do Exército e que só queria servir a seu país, mas foi forçado a deixar a farda porque ele amava outro homem.
Pois dê-me seu tradutor do Exército e eu lhe dou um Bradley Manning.
De acordo com os bate-papos de Bradley na Internet, ele estava num “lugar inadequado” tanto "emocionalmente quanto psicologicamente”. Aí por puro chilique ele traiu seu país, orquestrando o maior vazamento de informações confidenciais da história dos Estados Unidos.
Será que isso não está no Código de Conduta do Exército? “Você deve seguir ordens sempre. Exceções serão abertas aos militares que estejam num lugar inadequado. Agora, quem quer um abraço? Garçonete, mais três drinks!”
De acordo com o jornal New York Times, Bradley buscou “apoio moral” de seu namorado “que se declarava drag queen.” Ai, ai, mas ele ainda se sentia infeliz. Então, por que ele não experimentava trair seu país?
Num bate-papo na Internet com um hacker de computadores, Bradley disse que roubou centenas de milhares de documentos secretos, fingindo estar ouvindo um CD de título “Lady Gaga.” Aí ele agia como se estivesse cantando junto a música de sucesso dela, “Telephone”, enquanto baixava freneticamente documentos secretos.
Não sou um militar, mas acho que cantar junto com Lady Gaga constitui “revelar”, sob a política “não pergunte, não revele.”
Será que é preciso usar um vestido para ser pego pela política “não pergunte, não revele” do Exército?
O que constitui ser “assumidamente gay”, agora? Vir desmunhecando para o treinamento? Frequentar os exercícios militares vestido como um imitador da Cher? Seguir Anderson Cooper no Twitter?
Além disto, senhores militares, vocês já viram uma foto de Bradley Manning? A fotografia que eu vi era só da cintura para cima, mas dava a impressão de que ele estava usando uma calça sem fundilhos embaixo. Ele parece um cara com roupa de soldado em um desfile de Halloween de Greenwich Village.
Com um pouco de sorte, a corte marcial de Bradley vai ser mais gay do que um casamento de Liza Minelli. Pode vir a ser a primeira corte marcial na história dos Estados Unidos trazendo esculturas em gelo e uma barraca temática do “Mágico de Oz” como atrações. “Ei, você vai à corte marcial do Bradley? Ouvi dizer que a Pati LaBelle vai cantar lá!”
Talvez haja uma razão pela qual os gays tenham sido tradicionalmente mantidos fora dos serviços envolvendo informações confidenciais, além do fato de que gays enrustidos são fáceis de chantagear. Os gays sempre desconfiaram daquela lógica e talvez eles tenham razão.
Os espiões mais prejudiciais na história britânica foram os Cinco de Cambridge, também chamados de os “Cinco Magníficos”: Kim Philby, Guy Burgess, Anthony Blunt, Donald Maclean e John Cairncross. Eles tinham altos postos no serviço secreto britânico, todos trabalhando secretamente para a KGB.
O único que não era gay era Philby. Burgess e Blunt eram espalhafatosamente gays. Na verdade, os russos deram um namorado de presente para Burgess assim que ele desertou para a União Soviética.
O compatriota americano dos Cinco Magníficos, Michael Straight [na gíria americana, “straight” significa “hétero”] era —- por pura ironia — bissexual, como Whittaker Chambers, pelo menos durante o período em que era espião. E há, é claro, David Brock.
Tantos espiões soviéticos eram gays que, de acordo com o repórter de inteligência Phillip Knightley, referiam-se ao Comintern como “o Homintern.” (Eu o teria chamado de a “Gay G.B.”)
Os amigos de Bradley disseram ao Times que eles suspeitam que “o desespero dele por aceitação — ou ilusões de grandeza” podem tê-lo impelido a vazar todos aqueles documentos.
Vamos checar nosso “Guia Compacto do Perfil Gay” e… vejamos… desesperado por aceitação… ilusões de grandeza... é, ambos os casos estão alistados aqui!
Obviamente, a grande maioria dos gays são americanos leais — e cômicos e legais de chutar para fora! Mas uma pequena porcentagem dos gays vai ser de egocêntricas flores de estufa como Bradley Manning.
Por que eles não trabalham para a econômica linha área JetBlue? Os Estados Unidos estariam muito mais seguros agora se os gays que se sentissem num “lugar inadequado” psicologicamente provocassem como único estrago pegar umas cervejas e saltar com o paraquedas de emergência.
Olhe o desastre que um só gay criou durante o vigor de nossa política malvada do “não pergunte, não revele.” O que mais aguarda os Estados Unidos com a derrubada de uma política que provavelmente foi colocada lá por alguma razão (além de ser a única coisa que Bill Clinton já fez com a qual eu concordei)?
Os esquerdistas não ligam. A atitude deles é demolir os fundamentos da sociedade sem se perguntarem se esses fundamentos não servem para algum propósito.
Por que temos leis de imigração? Para que estas fronteiras? Para que temos a instituição do casamento, afinal? Para que precisamos de testes padronizados? Ei, eu gosto do Keith Richards — por que não legalizar a heroína? Vamos meter uma marreta nessas paredes pesadonas todas e ver o que acontece!
Para os esquerdistas, os gays no exército são uma proposta com a qual eles só têm a ganhar. Ou os gays nas Forças Armadas dão certo ou isso arruína as Forças Armadas, e eles apoiam entusiasticamente ambos os resultados.
Mas já que os esquerdistas estão falando tanto em gays atuando no exército, vamos falar de Bradley Manning. Ele ao que tudo indica vazou centenas de milhares de documentos secretos do governo, só porque ele era um gay num “lugar inadequado.”
Qualquer discussão sobre o “não pergunte, não revele” deve começar por Bradley Manning. Quem vive de piadas tristes, morre delas.
Tradução e links do Dextra, feita a pedido e por recomendação de Julio Severo.
Divulgação: www.juliosevero.com

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