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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dilma é a nossa Lyndon Johnson. Aposta no marketing da pobreza e também não será reeleita.

Em 1964, ano em que Dilma ensaiava as primeiras escaramuças na guerrilha e no terrorismo urbano, um presidente norte-americano declarava guerra à pobreza: o democrata Lyndon Johnson. "Infelizmente, muitos norte-americanos vivem na periferia da esperança, alguns por causa de sua pobreza, alguns por causa de sua cor, e um número excessivo deles devido a esses dois fatores. Esse governo declara uma guerra total à pobreza nos EUA", declarou. Assim como Dilma, ele também assumiu o cargo a partir da morte do presidente anterior, no caso dele JFK, por assassinato. Lançou uma "Guerra contra a Pobreza", criou o Medicare e enfiou o país no Vietnam. Segundo os estatísticos, os EUA tinham 19% de pobres e, ao fim do mandato de Johnson, o número havia caído para 12,8%.  Uma conquista e tanto. Quase 50 anos depois, é Dilma quem decreta guerra à pobreza, lançando um slogan que joga a auto-estima do país no chão: "país rico é país sem pobreza". O slogan é incompreensível, ilógico. Além de burro, é mentiroso. E o pior de tudo: é uma mentira repetida, já que o governo anterior afirmava que tinha tirado 28 milhões da miséria e que o Brasil rumava para ser a quinta economia do mundo. Os Estados Unidos não conseguiram mudar as estatísticas e ainda tem cerca de 12% vivendo na linha da pobreza. No Brasil, são 30 milhões de miseráveis e uns 100 milhões de pobres. Mesmo com a Bolsa-Voto, que dá dinheiro, mas não resolve os problemas estruturais de habitação, emprego, educação e saúde. O novo slogan é tão baixo astral que Dilma Rousseff caminha para repetir Lyndon Johnson, que não se reelegeu.  Pobreza não se resolve com slogans e carinhas e bocas de "mãe dos pobres". É preciso botar o país para trabalhar, crescer, ter lucro e sorrir. Chega do cinismo do ex-presidente velhaco que invocava a sua pobreza original embriagado com uísque 18 anos, sentado num jato de luxo e com a família inteira mamando nas tetas da vaca de plástico do cartão corporativo, para ganhar votos e popularidade. Xô, exploradores da pobreza!Xô, Lyndon Johnson de saias!

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