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quarta-feira, 27 de abril de 2011

PT e suas lições históricas


MENTIRA

“Ninguém tem mais ética e moral do que o PT.” (Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no 3º Congresso do PT, em São Paulo, 01/09/2007.)


A VERDADE


A história mostra que nunca antes na história do Brasil se viu um partido acumular tantos dirigentes envolvidos em problemas de toda ordem, e sem receber uma reprimenda sequer do líder-mor.
Pelo contrário. O ex acaba de dar seu aval à refiliação de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT,expulso do partido em 2005 pelos próprios companheiros por envolvimento no escândalo do Mensalão. De acordo com as investigações, Delúbio era responsável pela distribuição das mesadas aos parlamentares aliados.
Delúbio é considerado o pivô do esquema do Mensalão. Mas não está sozinho. Tem como companheiros-réus no STF três ex-presidentes do partido: Luiz Gushiken, José Dirceu e José Genoíno, entre diversos outros.
José Dirceu, que comandou o partido entre 1995-2002, foi afastado da Casa Civil por conta do escândalo, teve o mandato de deputado cassado e responde no STF por crime de corrupção e formação de quadrilha. Atualmente, é companhia constante de Lula.
José Genoino, presidente do PT de 2003 a 2005, foi afastado do cargo quando houve a denúncia do Mensalão. Responde no STF por crime de corrupção ativa e formação de quadrilha. Perdeu a eleição para deputado em 2010, mas ganhou cargo de Rousseff e foi assessor o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Luiz Gushiken, presidente do PT de 1988 a 1990, foi ministro da Comunicação de Lula, e responde hoje a processo de peculato no STF por causa do Mensalão.
E a história continua. Outros influentes dirigentes petistas estão envolvidos em casos no mínimo nebulosos. Ricardo Berzoini (2005-2010) chegou a ser apontado o comandante dos aloprados do PT, que tentaram comprar um dossiê contra os candidatos tucanos, em 2006. Além disso, era diretor-financeiro da Bancoop, cujos dirigentes, na época, foram investigados por desviar dinheiro dos associados para as campanhas do PT e cobrar propinas para intermediar negócios com os fundos de pensão de empresas estatais.
O atual presidente do PT, José Eduardo Dutra, que participou ativamente da campanha de Rousseff, afastou-se do cargo alegando “forte estresse”. E até hoje não explicou os escândalos da campanha eleitoral do ano passado: assessores da candidata foram expostos fabricando dossiês contra o PSDB, reunindo-se com arapongas, emitindo notas fiscais frias.

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