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terça-feira, 26 de abril de 2011

Viagem da presidente Dilma a China vai permitir que fábrica chinesa use trabalho escravo no Brasil

A linha de produção semimilitar da Foxconn na China

Uma cidade por onde circulam diariamente 400 mil pessoas. Todas empregadas em uma grande empresa de tecnologia. Recentemente, foram concedidos aumentos salariais de até 60%. Parece um bom lugar para se viver, mas não é. Essa é a “Cidade do iPod” ou “Cidade da Foxconn”, em Shenzhen, na China. Reportagem daFolha conversou com trabalhadores desse “complexo semimilitar” onde são produzidos iPhones, iPads e outros eletrônicos. Engenheiros relatam o trabalho sob forte pressão, com broncas humilhantes e longas horas extras.Em 2010, 14 trabalhadores se suicidaramSolução: instalar grades de proteção nas janelas e rede sob os dormitórios, e dar aumentos salariais (agora, o salário inicial é de R$ 433). “Há quatro anos na Foxconn, Ri, 25, trabalha dez horas diárias, seis dias por semana, em troca de um salário de R$ 1.083 e seguro-saúde. Para economizar, vive nos dormitórios, onde divide o quarto com um colega. Na Apple, um profissional com a mesma formação recebe, em média, R$ 13 mil mensais.”

Apesar de mais barata do que a americana, a mão de obra de Shenzhen está ficando cara para os padrões chineses. A Foxconn pretende, nos próximos anos, transferir até 200 mil empregos para outros locais. O Brasil está nos planos da empresa taiwanesaDurante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país, há duas semanas, foram anunciados planos para o investimento de US$ 12 bilhões por aqui. A criação de postos de trabalho é bem vinda, mas será que vai sair mesmo mais barato para a empresa? É difícil acreditar que, no Brasil, onde faltam engenheiros, algum deles aceite ganhar menos que Ri. Neste domingo, outra notícia sobre a Foxconn: a empresa está procurando um sócio brasileiro. Alguém se candidata?

Na China, iPad sai de complexo semimilitar
Cobranças dos chefes por meio de humilhantes broncas públicas, longas horas extras, falta de privacidade e de lazer nos dormitórios e baixos salários são parte da rotina dos complexos da Foxconn em Shenzhen, por onde circulam diariamente cerca de 400 mil funcionários distribuídos nas linhas de produção de iPhone, iPad e outros produtos eletrônicos.

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