Senado se recusa a dizer que maioria dos telefonemas é contra projeto gayzista
Julio Severo
Em
“reportagem” recente, o Senado Federal reconheceu o óbvio: O PLC 122
foi o projeto de lei mais mencionado no serviço Alô Senado em 2011.
A página oficial do Senado disse:
“Dentre centenas de projetos de lei que receberam comentários
favoráveis ou críticas de cidadãos em 2011, através do serviço Alô
Senado, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que criminaliza a
homofobia, foi o que mais chamou a atenção, tendo sido tema de 309.320
manifestações no decorrer do ano”.
Se
essas 300 mil manifestações tivessem apoiado o governo em sua obsessão
gayzista, o “jornalista” do Senado teria feito uma “reportagem” em tom
de carnaval: “Maioria dos brasileiros exige fim do preconceito e a
aprovação do PLC 122! O que o Senado está esperando para atender à
vontade popular?”
Contudo, não tendo nenhum amparo dos sentimentos da população, cuja maioria cristã ainda repugna a agenda gay
(apesar da incessante lavagem cerebral do governo e da mídia), o
“jornalista” do Senado não teve opção: com uma reportagem murcha e
sonsa, ele deixa para a imaginação dos leitores decidir se as 300 mil
manifestações foram contra ou a favor do PLC 122.
De acordo com a revista Veja, em maio de 2011 o Senado recebeu mais de 245.000 mensagens por telefone ou internet sobre o PLC 122. Mas Veja deixou claro que a maioria desses contatos era contra.
Com base em pesquisas de instituições ligadas ao PT, o
governo brasileiro chegou à conclusão, em 2009, de que 99% da população
brasileira se opõem, em maior ou menor grau, à homossexualidade.
Diante
dessa realidade, um jornalista sério cobraria numa reportagem séria: “O
povo já se pronunciou. O que o governo está esperando para atender? Ao
invés de um projeto de lei a favor da agenda gay, o povo quer uma lei
contra essa agenda. Eu, como jornalista há duas décadas, não entendo
essa obsessiva contrariedade governamental à vontade e interesses da
população”.
Fazer
cobranças é algo que os jornalistas sabem fazer muito bem. Se a maioria
dos telefonemas ao Senado tivesse sido a favor do PLC 122, não há
dúvida alguma de que nenhum jornalista no Brasil iria perder a
oportunidade de exigir energicamente sua aprovação.
Pelo
visto, o Senado só mostrará e comemorará os resultados de uma pesquisa
sobre o PLC 122 depois que a população tiver aprendido a demonstrar
reações em conformidade com a sistemática doutrinação das campanhas
estatais e midiáticas a favor da agenda gay.
Enquanto isso, o público terá de se contentar com “reportagens” murchas e sonsas.
Fonte: www.juliosevero.com
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