Pag-Rsocial - Pagando para  voce se compartilhar com o mundo!!!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Eleição presidencial 2014 aos olhos da Teologia da Libertação

Eleição presidencial 2014 aos olhos da Teologia da Libertação:

Eleição presidencial2014 aos olhos da Teologia da Libertação

JulioSevero
“Na campanha presidencial de 2014,veremos reprisar o que tanto afetou a de 2010: o fator religioso [onde o]debate em torno da questão do aborto assumiu muito mais importância…” palavrasde Frei Betto em seu artigo “Eleição 2014 eReligião.”
Mas ele avisa: “O aborto e outrostemas ligados aos direitos reprodutivos e à sexualidade são apenas o biombo queencobre algo muito mais ameaçador: o fundamentalismo religioso como forçapolítica.”
Na visão de Frei Betto, que é umdos principais líderes da Teologia da Libertação no Brasil, questões comoaborto e sexualidade (na verdade, homossexualidade) escondem uma ameaça muitomaior: grupos cristãos que ele identifica como “fundamentalistas.”
Ariovaldo Ramos e Marina Silva têm basicamente as mesmas queixas. Eles sequeixaram da “onda de conservadorismo” que quase derrotou Dilma Rousseff naeleição presidencial de 2010. A onda conservadora foi a expressão de fortessentimentos cristãos contra o aborto e o homossexualismo. Em vez de secolocarem frontalmente contra o histórico e posições patentemente abortistas ehomossexualistas de Dilma e do PT, Ariovaldo divulgou seu manifesto público,declarando: “manifestamos as nossas rejeições diante da onda de conservadorismoque se abateu sobre o país nesse processo eleitoral”. E Marina, em sua “CartaAberta aos Candidatos à Presidência da República Dilma e Serra”, criticouabertamente o que ela enxerga como “esse conservadorismo renitente que colonizaa política e sacrifica qualquer utopia em nome do pragmatismo sem limites”.
No início de 2012, Reinaldo Azevedoexpôs comentário de um líder do PT dizendo que a oposição ao socialismo noBrasil está liquidada. Esse líder também disse que a única oposição hoje,sentida fortemente nas questões de aborto e homossexualidade, são as posturas dostelevangelistas neopentecostais. A CNBB, que é a maior instituição da IgrejaCatólica no Brasil e responsável pela fundação do PT, está nas mãos desse líderdo PT, conforme informação que recebi, restando agora como maior forçaopositora os televangelistas neopentecostais. Desenvolvi mais profundamenteessa questão no meu e-book “Teologia daLibertação X Teologia da Prosperidade.”
A própria ONUreconhece que os pentecostais do Brasil são um grande impedimento para a implantaçãodas políticas imorais da ONU.
A “ameaça” neopentecostal naquestão do aborto e homossexualidade é indiscutível. Oexemplo é Marco Feliciano, que sofreu oposição implacável das esquerdasseculares e evangélicas por ocupar a presidência da Comissão de DireitosHumanos (CDH) da Câmara dos Deputados. Esquerdistas como Betto acham que essesespaços pertencem somente aos adeptos do aborto, homossexualismo e Teologia daLibertação.
Claro que Betto nunca vai confessarque a Teologia da Libertação esconde um ameaça muito maior: o fundamentalismoesquerdista. Comportamento semelhante se vê em Ariovaldo Ramos e outrosevangélicos progressistas, que não admitem que a Teologia da Missão Integral (queé a versão protestante da Teologia da Libertação) esconde uma ameaça maior.
Em seu artigo, Frei Betto comenta: “Ofundamentalismo religioso nasceu nos EUA, no início do século XX, com oobjetivo de evitar a erosão, pelo secularismo, das crenças fundamentais datradição protestante, como a expiação substitutiva realizada pela morte deJesus e o seu iminente regresso para julgar e governar o mundo, e ainfalibilidade da Bíblia tomada em sua literalidade, como a criação direta domundo e da humanidade por Deus, em oposição ao evolucionismo e ao darwinismo.”
O que não é ser radical e “fundamentalista”?É ter as posturas de Betto,que diz:
“Admito a descriminação do abortoem certos casos e sou plenamente a favor da mais ampla discussão em torno do aborto”.
“A Igreja precisa prestar atençãoao legado de três grandes judeus que fizeram história: Jesus, Marx e Freud”.
“Eu tenho certeza que um autênticocomunista é um cristão, embora não o saiba, e um autêntico cristão é umcomunista, embora não o queira”.
“O governo brasileiro é amigo deCuba, é um aliado. Acho que o Brasil tem que ajudar Cuba e tem a obrigaçãomoral e política de apoiar a Revolução Cubana”.
Em seu artigo intitulado “Lutarpela Implantação do Socialismo Até o Último Dia das Nossas Vidas”, Frei Betto declara ousadamente:
“Não podemos de maneira algumaficar à espera que um novo iluminado surja para fazer uma obra melhor do que ade Karl Marx. A obra do Marx é de suma importância para nossa atuaçãorevolucionária, como a obra do Gramsci, como a obra do Che Guevara, como a obrade tantos outros companheiros que embora sejam menos conhecidos, mas têm obrasimportantes e companheiros que hoje, me permitam dizer, publicam ensaios detranscendental importância para a nossa luta.”
Se você não pensar assim, você érotulado de “fundamentalista.”
Quando se fala em “fundamentalismo”hoje, a primeira imagem na mente é terroristas islâmicos matando inocentes.Essa imagem é padrão na sociedade atual. Mas quando surgiu o fundamentalismooriginal, nada havia em seus líderes e membros que os ligasse a matanças eterrorismo. O termo só veio a adquirir carga negativa com a difamaçãosistemática dos meios de comunicação pintando o fundamentalismo evangélico comoradical. Mais tarde, um jornalista esquerdista teve a inspiração de atrelar otermo ao islamismo e a difamação se agravou. Agora, o termo “fundamentalismo”está tão difamado que só vale a pena usá-lo para os verdadeiros apoiadores dematanças: os ativistas pró-aborto.
O próprio Frei Betto, ainda quedemonstrando nojo do conservadorismo evangélico do passado, reconhece que ofundamentalismo deles nada tinha a ver com jihads, homens-bombas, atentadosterroristas e matanças de inocentes. Ele diz: “Em meados do século passado, osfundamentalistas cristãos se convenceram de que não bastava pregar no interiordos templos e converter corações e mentes. Era preciso impor à sociedade tudoisso que concorre para o ‘bem dela’, como a criminalização do aborto e dahomossexualidade, do uso do álcool e do fumo, do entretenimento pornográfico…”
Em seguida, Betto ensina o públicoque se você é como esses pioneiros evangélicos conservadores “fundamentalistas”dos EUA, você não tem direito de “impor” seus valores à sociedade.
Em contraste, se você for adepto daTeologia da Libertação ou Teologia da Missão Integral, você tem a obrigação de lutarpara impor os supremos valores socialistas à sociedade, pois para Frei Betto,Leonardo Boff, Ariovaldo Ramos e outros, esses são os valores reais do Reino deDeus. Com base nesses valores, Frei Betto acha justo estar com Fidel Castropara impor o marxismo na sociedade, e AriovaldoRamos acha justo estar com Hugo Chavez com o mesmo objetivo.
Se você apoia o aborto comodireitos reprodutivos e a homossexualidade como direitos sexuais, então você éda turma, e o rótulo carinhoso que a mídia lhe dará é “lutador dos direitoshumanos,” e todas as elites darão espaços abertos para você falar e impor o quevocê quiser.
Mas se você é contrário ao aborto ea outros derramamentos de sangue inocente e se você quer a proteção dascrianças contra as investidas da agenda gay, então você não é da turma. A mídiatem só um rótulo para você: “fundamentalista.” Você não tem nenhum direito dedefender nos espaços públicos seus valores.
Esse embate não é novo. Em 1925, osEstados Unidos testemunharam um ponto decisivo na marcha socialista. Nestadata, houve o “ScopesMonkey Trials,” ou Julgamentos sobre a Teoria do Macaco do Professor Scopes.De um lado, estava o advogado comunista sarcástico Clarence Darrow,representando John Scopes, professor humanista que queria impor a teoria daevolução para suas classes compostas em grande parte por crianças protestantes.Em defesa dos alunos e seus pais, estava o advogado William Jennings Bryan, quea mídia americana já simpática ao esquerdismo prontamente tratou de apresentardesdenhosamente como representante do “fundamentalismo.”
No final, os comunistas venceram, ateoria da evolução foi imposta e esse caso serviu como precedente para se impora “teoria do macaco” nas crianças, até mesmo em crianças cristãs. “Fundamentalismo”se tornou sinônimo naquela época de oposição protestante à luta pelaimplantação de ideias progressistas (socialistas). E hoje não é diferente. SeFrei Betto quer “Lutar pela Implantação do Socialismo Até o Último Dia dasNossas Vidas” e impor essa ideologia na sociedade brasileira, ele sabe que primeiroprecisa demonizar os cristãos e seus termos que estão em confronto com suaagenda. A estratégia esquerdista sempre segue esse padrão de demonização.
Sejamos inteligentes nesta hora. Aesquerda emporcalhou tanto o termo “fundamentalismo,” especialmente ligando-oagora ao radicalismo islâmico, que se tornou irreconhecível e obsoleto paranós. Tornou-se, em essência, conforme a imagem e semelhança deles. O mesmofundamentalismo islâmico que quer impor seus valores na sociedade está tambémpresente nos esquerdistas. E, coincidência, ambos têm um “currículo” fartamentesanguinário.
Embora a maioria da mídia e dogoverno esteja nas mãos do fundamentalismo esquerdista, que muito respeita FreiBetto e seus comparsas, não podemos nos desanimar achando que nossos esforçosnão têm esperança. Recordando as palavras de Lutero, repetidas séculos depoispor presidentes dos EUA: “Um com Deus é maioria.”
Leiturarecomendada:
Para seguir Julio Severo no Facebook e Twitter:http://twitter.com/julioseveroFacebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430

Nenhum comentário: