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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Johnny Depp quer esconder a verdade sobre os índios comanches

A verdade que Johnny Depp quer esconder sobre os verdadeiros índios comanches:

A verdade queJohnny Depp quer esconder sobre os verdadeiros índios comanches: Como elesassassinavam crianças, assavam inimigos vivos e cavalgavam quase 2000 km paraexterminar uma família

* Os índios comanches foram responsáveis pelosassassinatos mais brutais da história do Velho Oeste

Mito tribal: O Cavaleiro Solitário, estrelando Johnny Depp como o índio Tonto

* No entanto, Johnny Depp quer representar o índio Tontoem uma roupagem mais simpática

JonathanForeman
O rosto da menina de 16 anos, antesatraente, estava grotesco. 
Havia sido desfigurada ao ponto deestar irreconhecível durante os 18 meses em que foi mantida prisioneira pelosíndios comanches.
Agora, estava sendo oferecida devolta às autoridades do Texas pelos chefes indígenas como parte de umanegociação de paz.
Diante de suspiros de choque daaudiência, os índios a apresentaram na sede conselho do povoado de San Antonioem 1840, ano em que a Rainha Vitória do Reino Unido se casou com o PríncipeAlbert.
“Sua cabeça, seus braços e seurosto estavam cheios de ferimentos e feridas”, escreveu uma testemunha, MaryMaverick. “E seu nariz estava queimado até o osso. As narinas estavamescancaradas e sem carne”.
Assim que foi entregue, MatildaLockhart entrou em desespero ao descrever os horrores que teve que suportar — osestupros, a contínua humilhação sexual e a forma como as mulheres comanches atorturavam com fogo. Não foi somente o nariz, seu corpo magro havia sidocruelmente marcado dos pés á cabeça com queimaduras.
Quando ela mencionou acreditar quehavia 15 outros prisioneiros brancos no campo dos índios, todos sendosubmetidos a condições similares, os legisladores e as autoridades texanasdisseram que iriam deter os líderes comanches até resgatarem os outros.
Foi uma decisão que desencadeou umadas matanças mais brutais da história do Velho Oeste, e mostrou quãosanguinários os comanches poderiam ser na sua vingança.
S C Gwynne, autor de "EmpireOf The Summer Moon about the rise and fall of the Comanche” (Império da Lua deVerão sobre a ascensão e queda dos comanches), afirma simplesmente que: “Nenhumatribo na história das ocupações espanholas, francesas, mexicanas, texanas eamericanas desta terra causaram tanta destruição e morte. Nenhum outro sequerchegou perto”.
Ele menciona a “imoralidadedemoníaca” dos ataques comanches nos assentamentos dos brancos e da forma comotorturas, assassinatos e estupros coletivos eram rotina. “A lógica dos ataquescomanches era objetiva”, ele explica. 
“Todos os homens eram mortos,qualquer homem capturado vivo era torturado, e as mulheres prisioneiras eramestupradas. Os bebês sempre eram mortos”.
Bilheteria: Johnny Depp interpreta a versão hollywoodiana do estilo de vida dos americanos nativos em novo filme
Você não saberia disso pelo novofilme O Cavaleiro Solitário, que estrela Johnny Depp como o índio Tonto.
Por razões que só eles sabem, osprodutores mudaram a tribo de Tonto para Comanche. No seriado de TV, ele eramembro da tribo Potowatomi, relativamente passiva.
No entanto, ele e seus conterrâneosnativos são apresentados no filme como angelicais vítimas de um Velho Oesteonde eram os colonizadores brancos, os homens que construíram a América, querepresentam nada a não ser exploração, brutalidade, destruição ambiental e genocídio.
Depp teria dito que queria atuarcomo Tonto para retratar os americanos nativos com uma roupagem mais simpática.Mas os próprios comanches nunca demonstraram simpatia.
Quando aquela delegação de índiosem San Antonio percebeu que iria ser detida, eles lutaram para fugir comflechas e facas, matando todos os texanos que puderam alcançar. Os soldadostexanos, por sua vez, abriram fogo, matando 35 comanches, ferindo muitos outrose fazendo 29 prisioneiros.
Mas a resposta furiosa da tribocomanche não tinha limites. Quando os texanos sugeriram uma troca dosprisioneiros comanches pelos seus próprios, os índios preferiram torturar todosaté a morte.
“Uma por uma, as crianças e jovensmulheres foram amarradas próximo à fogueira”, segundo um relato da época. “Elastiveram a pele arrancada, foram cortadas e horrivelmente mutiladas, efinalmente queimadas vivas por mulheres vingativas determinadas a espremer oúltimo grito e a última convulsão de seus corpos agonizantes”. A irmã deMatilda Lockhart, de apenas seis anos, estava entre os desafortunados quemorreram aos gritos sob a luz da lua nas altas planícies”.
Vida real: Lobo Branco, chefe comanche, fotografado no final do século XIX
Os comanches não eram somente especialistasem tortura, eram também os guerreiros mais ferozes e bem sucedidos, chegando aser conhecidos como “Lordes das Planícies”.
Eram tão imperialistas e genocidasquanto os colonos brancos que mais tarde os derrotariam. 
Quando eles migraram para asgrandes planícies do sul dos EUA no final do século XVIII vindos das MontanhasRochosas (Rocky Mountains), eles não somente dominaram as tribos que láhabitaram como quase exterminaram os apaches, que estavam entre os melhoresguerreiros montados do mundo.
A chave para o sucesso brutal doscomanches era que eles se adaptaram ao cavalo até mais habilmente que osapaches.
Não havia um cavalo sequer nasAméricas até que os conquistadores espanhóis os trouxessem. E os comanches eramuma tribo pequena e relativamente primitiva que vagava pela área onde agoraestão os estados de Wyoming e Montana, até por volta de 1700, quando, aomigrarem para o sul, descobriram cavalos espanhóis selvagens que haviamescapado do México.
Sendo os primeiros índios amontarem um cavalo, tinham uma aptidão para cavalgar similar à dos mongóis deGengis Khan. Somando à sua notável ferocidade, isso lhes permitiu dominar maisterritório que qualquer outra tribo indígena: o que os espanhóis chamaram deComancheria se espalhou por pelo menos 400 km.
Eles aterrorizaram o México e contiverama expansão da colonização espanhola na América. A tribo roubava cavalos paramontar e gado para vender, geralmente em troca de armas de fogo.
Qualquer outro tipo de vida eramorto, incluindo bebês e idosos (mulheres mais velhas geralmente eramestupradas antes de mortas), deixando o que os mexicanos chamaram de “mildesertos”. Quando seus guerreiros eram mortos, consideravam questão de honra buscaruma vingança que envolvia tortura e morte. 
Os colonos no Texas tinham absolutopavor dos comanches, que eram capazes de viajar quase 2000 km para matar umaúnica família branca.
O Historiador T R Fehrenbach, autorde Comanche: The History Of A People (Comanche: A História de um Povo), conta sobreum ataque a uma das primeiras famílias de colonos de sobrenome Parker, que,junto com outras famílias, construíram uma paliçada conhecida como ForteParker. Em 1836, 100 comanches montados apareceram às portas do forte, um delessegurando uma bandeira branca para enganar os Parkers.
“Benjamin Parker saiu para negociarcom os comanches” conta o historiador. “As pessoas dentro do forte viram quandoos índios subitamente o cercaram e o crivaram com suas lanças. Depois, aosberros de empolgação, os guerreiros montados correram para a entrada do forte. SilasParker foi morto antes que pudesse barrar a entrada, e eles se espalharam peloforte”.
Os sobreviventes descreveram amatança: “Pai e filho da família Frost foram mortos na frente das mulheres;Elder John Parker, sua esposa ‘Granny’ e outros tentaram fugir. Os guerreirosse espalharam e os derrubaram.
“John Parker foi pregado ao chão,depois escalpelado e teve os genitais arrancados. Depois foi morto. GrannyParker foi despida e fixada à terra perfurada por uma lança. Vários guerreirosa estupraram enquanto ela gritava.
A mulher de Silas Parker Lucy,fugiu por um portão com seus quatro filhos pequenos. Mas os comanches osalcançaram perto do rio. Eles jogaram ela e as quatro crianças sobre os cavalospara leva-los como prisioneiros”.
A crueldade comanche era tãointimidadora que quase todos os ataques de nativos eram atribuídos a eles. Texanos,mexicanos e outros índios que viviam na região todos desenvolveram um medo particularcom lua cheia (até hoje conhecida como “lua comanche” no Texas) porque eraquando os comanches saíam para roubar gado, cavalos e prisioneiros.
Eram famosos por suas torturasengenhosas, e o processo de tortura geralmente cabia às mulheres.
Os comanches assavam na fogueirasoldados americanos e mexicanos até a morte. Outros eram castrados eescalpelados vivos. As torturas comanches mais agonizantes incluíam enterrar prisioneirosaté o queixo e cortar suas pálpebras para que seus olhos fossem queimados pelosol antes de morrerem de fome.
Relatos da época também descrevemque eles colocavam prisioneiros homens com as pernas e os braços abertos sobreninhos de formigas lava-pés. Às vezes isso era feito depois de cortarem osórgãos genitais da vítima, enfiá-los em sua boca e costurar seus lábios.
Um bando costurou prisioneiros emcouro cru e os deixou ao sol. O couro lentamente encolhia e esmagava osprisioneiros até a morte.
T R Fehrenbach cita um relato deespanhóis que descrevia comanches torturando índios tonkawa, segundo o qualeles queimavam as mãos e os pés da vítima até que os nervos estivessemdestruídos, depois amputavam essas extremidades e recomeçavam o tratamento defogo nas feridas vivas. Escalpelados vivos, os Tonkawas tinhas as línguasarrancadas para pararem de gritar.
Representação clássica: Clayton Moore como o Cavaleiro Solitário na década de 50 e Jay Silverheels, que fazia o papel de Tonto.
Os comanches sempre lutaram até amorte, pois esperavam o mesmo tratamento dos seus próprios prisioneiros. Osbebês eram quase sempre mortos nos ataques, embora dissessem que soldados ecolonos eram tendentes a matar mulheres e crianças comanches, se deparassem comelas.
Os jovens comanches, incluindoprisioneiros, eram criados para se tornarem guerreiros e tinham que sobrevivera ritos sangrentos de passagem. As mulheres com frequência lutavam ao lado doshomens.
É possível que a violência doscomanches fosse em parte derivada dos seus encontros violentos com colonosespanhóis notoriamente cruéis, além de bandidos e soldados mexicanos.
Mas uma teoria mais convincente é ade que a falta de uma liderança central dos comanches induziu muito dessacrueldade. Os bandos comanches eram associações pouco rígidas deguerreiros/pilhantes, como uma confederação de pequenas gangues.
Em toda sociedade, adolescentes nacasa dos vinte são os mais violentos, e mesmo se quisessem, os chefes tribaisdos comanches não tinham como impedir seus jovens de cometer ataques.
Mas os comanches encontraram umadversário à altura com os rangers texanos. Brilhantemente retratados noslivros de Larry McMurtry da série Lonesome Dove, os rangers começaram a serrecrutados em 1823, principalmente para lutar contra os comanches e seusaliados. Eles eram uma tenaz força de guerrilha, tão impiedosa quanto seusadversários comanches.
Eles também os respeitavam. Um dosrangers personagens dos livros de McMurtry disse ironicamente a um homem que afirmouter visto um bando de mil comanches: “Se um dia houvesse mil comanches em umbando, eles teriam tomado Washington”.
Os rangers do Texas muitas vezessaíram em desvantagem contra seus inimigos, até que aprenderam a lutar comoeles, e até receberem o novo revolver Colt.
Durante a Guerra Civil, quando osrangers saíram para lutar pelos Estados Confederados, os comanches recuaram afronteira americana e os assentamentos dos brancos em mais de 150 km.
Mesmo depois que os rangersvoltaram e o exército americano se uniu às campanhas contra os comanches, oTexas perdeu uma média de 200 colonos por ano até a Guerra do Rio Vermelho em1874, quando o exército com toda a sua força, além da destruição dos grandesrebanhos de búfalos dos quais os comanches dependiam, pôs fim às depredações.
Curiosamente, os comanches, emborahostis a todos os outros povos que encontravam, não tinham senso de raça. Elescomplementavam seus números com jovens americanos e mexicanos capturados, quese tornavam integralmente membros da tribo se tivessem potencial para a guerrae fossem capazes de sobreviver aos ritos de iniciação.
Os prisioneiros mais fracos podiamser vendidos a comerciantes mexicanos como escravos, porém geralmente erammortos. Mas apesar da crueldade, alguns dos jovens capturados que mais tardeeram resgatados se viam incapazes de se adaptar à vida “civilizada” dos colonose fugiam para se reunir aos seus irmãos.
Um dos grandes chefes comanches,Quanah, era filho de uma branca capturada, Cynthia Ann Parker. Seu pai foimorto em um ataque feito pelos rangers, o que resultou no resgate de sua mãe datribo. Ela nunca se adaptou à vida na civilização e parou de comer até a morte.
Versão maquiada: Depp disse que queria caracterizar Tonto de uma maneira mais simpática.
Quanah se rendeu ao exército americanoem 1874. Ele se adaptou bem à vida em uma reserva, e os comanches,surpreendentemente, se tornaram uma das tribos mais economicamentebem-sucedidas e assimiladas.
Como resultado, as principaisreservas comanches foram fechadas em 1901, e os soldados comanches serviram noexército americano com distinção nas Guerras Mundiais. Até hoje eles estãoentre os americanos nativos mais prósperos, notórios pela educação.
Ao interpretar a tribo indígenamais cruel e agressiva como meros inocentes vítimas da opressão, Johnny Deppperpetua o mito condescendente e ignorante do “bom selvagem”.
Isso não só é uma caricatura darealidade, mas não ajuda em nada os índios que Depp quer tão avidamente apoiar.
Traduzidopor Luis Gustavo Gentil do original do Daily Mail: Thetruth Johnny Depp wants to hide about the real-life Tontos
Leiturarecomendada:
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