Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.
As fotos acima são de um avião atolado no Aeroporto Internacional de Rio Branco, no Acre, neste domingo.Um avião da TAM simplesmente caiu em um dos vários buracos da pista. Tiveram que chamar trator para desampacar o bichão. Ironicamente,o vôo faria o trecho Rio Branco-Brasília. O PAC 1 não destinou nenhum centavo para lá e apenas R$ 95 milhões para os aeroportos da região Norte, entre 2007 e 2010. Não realizou nem 10%! O PAC 2 promete investir R$ 3 bilhões em aeroportos, entre 2011 e 2014. Sabe quanto para o Acre? Zero! Nunca na história deste país você havia visto um Boeing atolado na pista de um aeroporto. Muito prazer, este é o país do PAC da Dilma.
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