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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Interessante: marido de Maria Caveirão, da Petrobras, explora poços que a estatal perdeu o interesse, sacaram? Mas que podem ser bem lucrativos...

Vejam antes o post um e o post dois, abaixo.  Depois leiam  esta matéria da Exame, de outubro de 2005:

O inglês Colin Foster, de 55 anos, costuma dizer que tem petróleo correndo nas veias. Desde que recebeu o diploma de engenheiro pelo Imperial College, de Londres, nos anos 80, passou duas décadas rodando o mundo procurando novas fronteiras do ouro negro. De plataformas no mar do Norte a jazidas no Gabão, Foster visitou de tudo na indústria petroleira. Já o mineiro Guilherme Teixeira, de 36 anos, dono da empresa de programação visual Sinalmig, só viu um poço de petróleo de perto há dois meses. Sua especialidade é fabricar letreiros para fachadas de lojas e outdoors iluminados. Com perfil tão diferente, os dois acabam de entrar para uma nova categoria de empresários no Brasil -- a dos pequenos produtores de petróleo. No final de outubro, Foster, Teixeira e representantes de outras 12 empresas arremataram 16 áreas que pertenciam à Petrobras na Bahia e em Sergipe, num leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Nos próximos meses, eles vão assumir o comando de poços dentro de locais tão insólitos como um lixão, uma plantação de mandioca ou um galinheiro para tentar tirar do subsolo algo como 30 barris de petróleo por dia. As áreas, devolvidas pela Petrobras à ANP, já não servem para exploração em grande escala. "Com uma estrutura pequena e enxuta, ainda podem ser bastante rentáveis", diz Newton Monteiro, diretor da ANP.  Leia mais aqui.
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Vejam esta outra matéria, da TN Petróleo, de fevereiro de 2006:

A C.Foster Exploração e Produção de Petróleo Ltda. confirma que já assinou o contrato de concessão da Área Marginal do campo de Cidade de Pirambu. A empresa também arrematou uma segunda área: Alagamar, mas devolveu à ANP em Dezembro de 2005. A companhia também passou a ser o vencedor da área de Gamboa, devido à desistência da Petrolab, empresa que arrematou a área na Sétima Rodada. No entanto, depois de uma análise, a C.Foster também optou por desistir desta opção e concentrar os esforços no Cidade de Pirambú, em Sergipe. A empresa está se preparando para a re-entrada no único poço produtor do campo e, em primeiro lugar, está solicitando a licença ambiental.  "O objetivo da C.Foster, neste campo, é de avaliar muito criteriosamente todas as possíveis zonas produtoras no poço e não apenas a zona principal, que já produziu para a antiga concessionária durante mais de 20 anos", comenta a empresa. Segundo informou a C.Foster, as análises dos técnicos revelam que a área poderá trazer boas surpresas. O prazo considerado mais realista para o início da produção é de um ano, mas a empresa vai se empenhar ao máximo para ter produção ainda em 2006.

Agora, bingo! Depois que a C.Foster olhou e viu se Pirambu, no Sergipe, valia à pena, parece que não valia. Não teve custos e nem multas. Vejam a ata da ANP, na figura abaixo. Cliquem e ampliem para ler.

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