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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Advogado de homem acusado de incesto pergunta: se o sexo homossexual é legal, por que não isso?


Matthew Cullinan Hoffman
17 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O advogado de David Epstein, um professor da Universidade de Columbia acusado de incesto com sua filha adulta, está defendendo o sexo entre membros de família ao apelar para os “direitos” homossexuais como precedente.
Matthew Galluzzo, advogado de Epstein, disse para o noticiário ABC News que “os homossexuais têm liberdade para fazer o que quiserem em seu próprio lar. Como é que isso é tão diferente? Temos de tentar entender o motivo por que certas condutas são toleradas e outras não”.
“O que acontece em privado entre adultos que consentem não deveria ser legislado. Essa não é a esfera apropriada da nossa lei”, Galluzo disse para o site noticioso Huffington Post, que publica os artigos de Epstein. “Se presumirmos por um momento que ambas as partes deram seu consentimento, então por que estamos processando isso?”
“Academicamente, é óbvio que estamos, em termos morais, completamente opostos ao incesto, e com muita razão”, Galluzzo declarou em sua entrevista a ABC. “Ao mesmo tempo, há um argumento para se fazer no caso suíço de não se incomodar o que ocorre na privacidade dos quartos de dormir”.
Galluzzo estava se referindo a uma iniciativa legislativa suíça de legalizar o incesto entre adultos que consentem, uma medida que não foi aprovada e, de acordo com a imprensa, tem a rejeição de 60% dos cidadãos suíços.
A professora Joanna L. Grossman, numa entrevista a ABC News, apontou para a redação da decisão de 2003 do Supremo Tribunal derrubando as leis contra a sodomia. A decisão, disse Grossman, indicou que o governo não pode proibir “conduta íntima ou sexual privada e consensual que não envolve menores de idade ou coerção”. As mesmas palavras, por consequência lógica, tornariam o incesto legal.
Galluzzo nega que a filha de Epstein, que tinha 21 anos quando o relacionamento aparentemente começou, seja vítima. Embora tenha insistido em que as acusações são “apenas alegações” e sem provas, Galluzzo afirma que a filha de Epstein poderia “melhor ser descrita como cúmplice”.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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