Julio Severo
Num país sério, um palhaço seria eleito somente para o circo. Mas, já que o ex-presidente Lula, seus ex-ministros e o Congresso passaram anos governando sem seriedade, a população não se importou de votar num palhaço. Tiririca, pois, foi o mais votado para deputado federal em São Paulo em 2010.
Nesse clima de circo, Antonio Palloci, o ex-ministro de Lula cujos crimes e corrupções viraram piada que não faz ninguém rir, já está no governo de Dilma para mostrar que o show continua. Num país onde a lei valesse alguma coisa, ele estaria atrás das grades, sem mencionar sua atual chefona com horrendo histórico de terrorismo marxista. Mas pergunte para Tiririca se o Brasil é um país sério.
O povo brasileiro, moralmente anestesiado por uma propaganda ideológica alicerçada no engano e na mentira, não se importa mais se um homem ou mulher é uma vergonha para o governo brasileiro e para a ética, pois o que impera no Brasil é a lei do circo. É a desordem e o desprogresso sustentados em palhaçadas políticas.
No Brasil de hoje, o caráter e a integridade são tratados com deboche e a desonestidade vale ouro. Criminosos que lutaram no passado para impor no Brasil o mesmo sistema da ditadura comunista soviética podem hoje se gabar de terem feito parte de uma resistência “democrática”. Podem até mesmo desconversar, durante as eleições, suas reais posturas sobre aborto e união civil gay, para não entrarem em choque com os óbvios sentimentos conservadores da vasta maioria do povo brasileiro. Depois das eleições, mostram que foi tudo piada e voltam à obsessão pró-aborto e pró-homossexualismo.
Dilma Rousseff é a coroação desse circo, onde o horrível tem de ser considerado bonito e doce e onde a honestidade e a ética são tratadas com repugnância. Nesse paraíso das inversões, os terroristas marxistas são heróis.
No Brasil de Tiririca, o show das trambicagens e malandragens deve continuar, e o único papel do povo é chorar e lamentar o circo de horrores, depois de votar nos atores do espetáculo.
Tiririca, Lula e Dilma do pão e circo só tiveram muita popularidade porque jumentos e outros animais ainda não podem se candidatar a cargos públicos. O dia que isso acontecer, todos verão quem é que o povo realmente escolherá para ser campeão de popularidade no Brasil!
Onde foi que o Brasil errou? Onde poderia ter acertado?
A maior referência de transformação individual e nacional é a Bíblia Sagrada, que guia pessoas e nações ao Rei Jesus Cristo, Deus único e verdadeiro.
Nenhum outro livro moldou mais a fundação e história dos Estados Unidos e de outros países de língua inglesa do que a Bíblia KJV, ou a King James Version of the Bible (Bíblia Versão do Rei James).
A Bíblia KJV leva esse nome porque sua tradução para o inglês foi comissionada pelo Rei James I (1566–1625), da Inglaterra. A tradução foi completada em 1611, e neste ano de2011 ela faz 400 anos! Sobre essa Bíblia, todos os presidentes dos Estados Unidos juraram na posse. Durante séculos, enquanto a Bíblia KJV era levada a sério, tudo foi bem para os Estados Unidos e para a Inglaterra. Seu nível de prosperidade estava diretamente ligado ao grau de importância que davam para ela.
“Righteousness exalteth a nation.” (Provérbios14:34 KJV) A tradução dessa passagem da Bíblia KJV é: “A justiça exalta uma nação”. A história passada dos EUA não é prova disso? George Washington (1732–1799), o primeiro presidente dos EUA, disse: “Sem Deus e a Bíblia é impossível governar com justiça o mundo”. (William Federer, America’s God and Country Encyclopedia of Quotations, pág. 660) Não existe justiça sem Deus e a Bíblia, e isso Washington compreendeu muito bem. Por isso, os Estados Unidos prosperaram sob a presidência dele, e a Bíblia KJV era amplamente lida pelo povo. Aliás, era o livro mais lido nos EUA.
É bem simples: a nação ou família que dá atenção à Bíblia e ao seu Autor prospera e se distingue. Não deu atenção, sofre decadência, como a própria Inglaterra experimentou ao perder o outrora poderoso Império Britânico. Os EUA estão no mesmo caminho. E o Brasil, que está longe de ser uma potência, está determinado a desafiar a Deus ao se aliar aos hostis inimigos islâmicos de Israel.
Os ingleses decadentes de hoje, que estão ocupadíssimos assistindo, de boca aberta, à acelerada colonização islâmica de seu país, não conseguiriam fundar colônias prósperas, porque eles não mais têm o que tinham quatro, três ou dois séculos atrás. Tudo o que sobrou são memórias do passado.
Em 1620, poucos anos depois da tradução da Bíblia KJV em 1611, ingleses evangélicos, mais conhecidos como os Peregrinos, fundaram a primeira colônia no que são hoje os Estados Unidos e criaram, com base na Bíblia, a primeira constituição americana. Na mesma época, o Rei James I já tinha enviado exploradores e soldados ingleses ao rio Amazonas, fundando vários fortes e se preparando para o envio de colonos. Mas os portugueses acabaram massacrando-os.
O que o Brasil perdeu com o extermínio dos ingleses enviados pelo Rei James I? Não sabemos. Mas sabemos o que “ganhamos” ficando com os portugueses, que não tinham nenhuma KJV e não tinham, ao contrário dos colonos ingleses, a consciência de que a leitura da Bíblia deveria ser plenamente acessível ao povo.
Um povo que não lê e estuda a Bíblia é um povo no escuro e vulnerável a toda e qualquer doutrinação e escravidão. Um povo que lê e segue a Bíblia é um povo que avança contra o mal e contra a tirania, seja de que espécie for.
A Bíblia Sagrada ajuda um indivíduo e nação a não se tornarem bobos de exploradores: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Isso explica por que em sua história passada os americanos conseguiram lutar contra impostos exagerados e evitar palhaços na presidência. Mas quando se perdeu o respeito por esse livro sagrado e seu Autor, a presidência dos EUA se tornou mero palco de oportunistas, onde hoje os impostos não param de crescer.
No caso do Brasil, o brasileiro gosta de ver o português como burro. Se isso for verdade, o Brasil então tem um sério problema hereditário. Esse DNA da estupidez garante elevada popularidade para qualquer trambiqueiro que consiga fazer os brasileiros de bobos. Os Tiriricas, os Lulas e as Dilmas não nascem do nada. São fruto de uma herança maldita.
O brasileiro herdou também de Portugal a ambição de viver nas mamas de um governo explorador, em vez de produzir num trabalho independente. E o Estado brasileiro herdou de Portugal a ganância voraz de sobrecarregar os cidadãos com impostos altos e exagerados e de sufocar pequenas e médias empresas livres com cargas opressivas e abusivas de taxas e tributos.
Desgraçadamente, até os líderes cristãos do Brasil alimentam a ambição herdada de Portugal de viver nas mamas do governo! A alma de Portugal paira e reina sobre o Brasil e suas igrejas e, por mais que os brasileiros façam piada de Portugal, não conseguem se livrar de sua herança maldita.
Se Portugal continua motivo de piada no Brasil, lembremo-nos de quem o Brasil é filho.
Como herdeiro de Portugal, o Brasil tem hoje uma região amazônica onde a pobreza predomina em grande parte da população. O Brasil nem sonha em chegar perto da prosperidade que tiveram os EUA no passado. Mas poderia, se a Inglaterra do Rei James I tivesse podido concretizar seu plano de enviar famílias de colonos ao rio Amazonas, com suas KJVs. Afinal, se os colonos ingleses nos EUA tiveram sucesso, por que não no Brasil também? Aliás, quem dera não só o Brasil, mas também a própria Inglaterra e os EUA tivessem hoje esses ingleses de fibra e Bíblia do passado!
Não dá para entender como, mesmo depois que a Bíblia se tornou amplamente acessível no Brasil, os evangélicos brasileiros nunca a deixaram levá-los à mesma postura de ação política que tiveram os primeiros evangélicos dos EUA. Por que eles não aceitavam tiranias e nós até hoje sim?
Eles leram a Bíblia, e agiram contra os lobos, chacais e abutres governamentais. Os americanos de hoje têm muito que aprender com seus antepassados.
Os brasileiros de hoje leem a Bíblia, mas não conseguem agir e muito menos se desacomodar do marxismo no governo, que vem se alastrando de forma assombrosa. Eles são totalmente submissos aos lobos, chacais e abutres, com os quais até bispos e pastores se aliam em troca de favores. Dá para se dizer que eles têm algo para aprender com os portugueses do passado?
Em vez de comemorar 400 anos de KJV e seu extraordinário progresso e liberdade para os EUA, tudo o que o Brasil pode fazer é recordar o que os portugueses fizeram com os ingleses do Rei James I há 400 anos.
Maldito o dia em que Portugal os assassinou no rio Amazonas!
Fonte: www.juliosevero.com
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