Depois de tanto ouvir “especialistas” e jornalistas recomendarem aos cidadãos de bem que não reajam em caso de assalto, os bandidos começaram até a usar isso como desculpa para assassinatos frios, como o do estudante da USP. Mas é óbvio que reagir ou não dá na mesma para grande parte dos criminosos soltos por aí: matar virou opção de “livre arbítrio” para quem tem uma arma ilegal e nada a perder.
Ontem foi a vez de um empresário paulista entregar todo o dinheiro e, ainda assim, ser “presenteado” com dois tiros na cabeça: http://www.estadao.com.br/ noticias/cidades,empresario-e- morto-a-tiros-durante-assalto- na-zona-sul-de-sp,733084,0.htm .
Os verdadeiros culpados por essa onda de barbárie estão distribuídos em vários segmentos da sociedade: os esquerdistas típicos, que passam a vida defendendo criminosos e tirando deles a responsabilidade por seus atos; os políticos, incapazes e desinteressados em modificar a legislação penal; a imprensa de forma geral, ao criar o folclore da “não-reação” como salvaguarda aos indivíduos para não serem assassinados banalmente.
Infelizmente – ou felizmente – a lógica da realidade é implacável contra devaneios e mentiras de quem imagina poder criar um “mundo novo” através de meia dúzia de canetadas: bandidos sentem-se livres para fazer o que querem porque sabem que a legislação lhes favorece; porque duvidam que a polícia seja capaz de impedir que ajam; e finalmente porque há uma legião de canalhas e inocentes úteis dispostos a defendê-los da “maldade” da sociedade. O resto é conversa mole.
No caso do empresário baleado – e morto – fica uma pergunta a ser respondida por algum “especialista” em segurança pública: ele não reagiu e morreu; se tivesse reagido, estaria vivo? Quem é que dá “garantia” a respeito disso?
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