Há décadas que as ONGs ambientalistas vêm lançando uma densa cortina de fumaça, espalhada pela grande mídia (mundial e tupiniquim) com célere obsequiosidade e muito pouca preocupação com os fatos: o homem está destruindo as florestas, as florestas vão desaparecer, as florestas tropicais e equatoriais - especialmente a da Amazônia- são o pulmão do mundo, o clima está mudando por que o homem desmata... Esqueci alguma coisa?
Certamente, mas a tal cortina de fumaça é realmente muito densa e apenas os seus objetivos são cristalinos: propagar e consolidar um infundado alarmismo catastrofista através de clichês e imagens tenebrosas. Segundo eles, os amantes de Gaia, proteger as florestas é proteger o planeta, é proteger os gorilas e seus primos de você, o terrível bicho homem que usa papel higiênico e móveis feitos de serragem prensada com a mesma desfaçatez de quem se candidata à presidência da república defendendo “a biodiversidade e os povos da floresta” enquanto o distinto cônjuge parecia estar envolvido em contrabando de mogno maciço.
Antes de comentar uma notícia publicada pelo jornal inglês Daily Mail em 06.06.2011, algumas observações:
1. O clima está mudando porque é isso que o clima faz: mudar de forma constante e natural.
2. A Amazônia não é o “pulmão do mundo”. No balanço, lança mais CO2 na atmosferado que o absorve. A natureza é assim, ingrata e imprevisível, sem esquecer que tal fato não faz a menor diferença para o inexistente AGA. Ademais, o CO2 NÃO é poluente, é o gás da vida.
3. As florestas tropicais e equatoriais existem por que em tais lugares chove muito, e não o contrário, como muitos basbaques e espertalhões passaram anos afirmando.
4. Até onde sei, a notícia em pauta não foi reproduzida por nenhum outro jornal, revista, TV ou grande portal brasileiro da Internet: “O que é bom para nós, divulgamos; o que não é...”. E a julgar pela atual política ambiental do governo federal, especialmente em Roraima, é pouco provável que seja objeto de ponderação ministerial.
Dito isto, o artigo do jornal inglês, apesar de desmistificar alguns dogmas, permanece fiel ao jargão jornalístico verde/politicamente correto. Velhos hábitos são difíceis de mudar. Paciência.
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Forget deforestation [Esqueça o desmatamento]
Durante anos, os expoentes das teorias de mudanças climáticas usaram imagens de desflorestamento para dar suporte à sua causa.
Todavia, a densidade das florestas e das áreas reflorestadas ao redor do mundo, na realidade, está crescendo, de acordo com um respeitado estudo científico. A mudança, que vem sendo chamada de “A Grande Reversão”, pode se revelar crucial na redução do carbono [sic] atmosférico, que está ligado às mudanças climáticas [sic].
Entre 1990 e 2010, da Finlândia à Malásia, o adensamento florestal se deu tão rapidamente a ponto de reverter as perdas [sic] de carbono causadas pelo desmatamento.
Na Grã-Bretanha, a densidade florestal cresceu 10,8%, e 6,6% por todo o continente europeu entre os anos 2000 e 2010.
Até mesmo na América do Sul [note a sutil e interessante ênfase sobre a Amazônia] e na África, que sofreram em função da [expansão] agricultura e das madeireiras, foram registrados aumentos na densidade florestal de 0,8% e de 1,1%, respectivamente. [...]
[...] Num país com o tamanho do Brasil, que tem mais de 500 milhões de hectares de florestas já bastante densas, um pequeno incremento significa milhões de toneladas adicionais de carbono mantidas no restante da floresta tropical. [...]
[...] A pesquisa, realizada por equipes da Universidade de Helsinque e da Rockefeller University, de Nova York, revelou que as florestas estão se adensando em 45 dos 68 países avaliados; juntos, representam 72% das florestas globais.[...]
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É interessante notar que não faltam as declarações de críticos do estudo. Se você pensou em algum dirigente do Greenpeace, acertou. Mesmo sustentando a tese do AGA, os números da pesquisa não foram agradáveis aos verdes mais zelosos.
O motivo alegado, segundo o Greenpeace, é que grande parte desse aumento na densidade florestal teria se dado por reflorestamento, o que prejudicaria a biodiversidade. Aqui a paciência acaba: a ideologia que arquitetou o movimento ambientalista, mesmo que muitos de seus militantes não a conheçam, é a pseudociência da eugenia, aquela que tem bases racistas e pretende melhorar a espécie humana eliminando 80% dela nas próximas décadas.
Para ler a íntegra do artigo original (em inglês), clique aqui.
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