Christian Kandlbauer perdeu membros superiores há 4 anos em acidente
Após perder os braços em um acidente de trabalho há quatro anos, o austríaco Christian Kandlbauer, de 22 anos, já pode dirigir novamente graças aos seus membros artificiais controlados pelo poder da mente.
"Dirigir é muito importante para mim", disse ao “Daily Mail” o jovem, que agora dirige em um carro modificado para portadores de deficiência, depois de passar no teste de direção na semana passada. "Mas agora eu também posso beber um copo de cerveja sem precisar de um canudo. Isso é impressionante!”, comemorou.
Usando os nervos que antes controlavam seu corpo saudável, o ex-mecânico tem só que pensar no que gostaria que seus braços fizessem para que o comando seja obedecido.
O pensamento de seu cérebro cria um impulso elétrico particular nas terminações nervosas no local da amputação. E esse impulso, por sua vez, é captado por ligações elétricas para os braços artificiais, que respondem ao impulso específico e assim fazem com que eles se movam como Kandlbauer quer.
O jovem perdeu os braços após ser eletrocutado por uma carga de 20 mil volts, em setembro de 2005. Há dois anos, foi o primeiro paciente do mundo a receber esse tipo de membros artificiais 'inteligentes'. Para isso, teve de passar por uma complexa cirurgia em que seus nervos foram reordenados.
“Após essa operação de transferência de nervo selecionado, os sinais que antes eram responsáveis pelo controle do braço passaram a ser usados para controlar a nova prótese”, informou a companhia de saúde Otto Bock, que criou os membros artificiais inteligentes em conjunto com cientistas de Viena.
"Os eletrodos instalados no soquete da prótese respondem a esses sinais de controle. Quando o usuário envia sinais de movimento, uma análise eletrônica complexa no interior da prótese converte os sinais e reconhece os movimentos que o usuário gostaria de fazer", explicou a empresa ao “Daily Mail”.
“Após essa operação de transferência de nervo selecionado, os sinais que antes eram responsáveis pelo controle do braço passaram a ser usados para controlar a nova prótese”, informou a companhia de saúde Otto Bock, que criou os membros artificiais inteligentes em conjunto com cientistas de Viena.
"Os eletrodos instalados no soquete da prótese respondem a esses sinais de controle. Quando o usuário envia sinais de movimento, uma análise eletrônica complexa no interior da prótese converte os sinais e reconhece os movimentos que o usuário gostaria de fazer", explicou a empresa ao “Daily Mail”.
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