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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Corregedor da RF diz que vai "agilizar" as investigações. Isto se não for promovido por Lula como o novo Secretário-Geral.


Costa d'Ávila, o Corregedor da Receita, na posse de José Antônio Dias Toffoli, no STF. Quem o abraça é o assessor da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, Carlos Humberto de Oliveira.

A Folha de São Paulo informa que Antônio Carlos Costa d"Ávila Carvalho, Corregedor Geral da Receita Federal, quer concluir em 60 dias a investigação sobre a quebra do sigilo fiscal de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, que foi quebrado dentro do órgão e cujas cópias de declarações de renda foram compor oDossiê da Dilma contra o Serra. "Pretendemos concluir a investigação, se tudo ocorrer bem, em um prazo de 60 dias. Antes do prazo que a lei 8.112 [estatuto dos servidores] nos concede que é de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias", disse o corregedor. "Temos urgência e interesse em atuar de forma discreta, sigilosa, com independência e transparência", concluiu ele. 
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Antônio Carlos Costa D'Ávila Carvalho, tendo em vista o aspecto político da investigação, vive uma situação no mínimo interessante. Ele é um dos concorrentes à Lista Tríplice de indicados para ser o próximo Secretário-Geral da Receita Federal. As eleições internas serão realizadas nos dias 3 e 4 de agosto para, escolhidos os três nomes pelos auditores fiscais, os mesmos serem submetidos à escolha de um, por parte da Presidência da República. Vamos para o terreno das suposições. Ao contrariar o atual Secretário-Geral, Otacílio Cartaxo, que afirmou que as investigações seriam feitas em 120 dias(depois do segundo turno), não em 60 dias(antes do primeiro turno), D'Ávila Carvalho pode ter colocado o governo em uma saia justa, praticamente impondo o apoio oficial à sua candidatura, já que o Palácio do Planalto poderia ter o máximo interesse em afastá-lo das investigações. Bingo! Para que isso ocorra, bastaria que Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da República, o nomeasse como o novo Secretário-Geral da Receita Federal. Sairia do posto e  as investigações voltariam à estaca zero. Por outro lado, caso não fosse o indicado, D'Ávila Carvalho poderia cumprir o rito que está prometendo nos jornais e jogar um pepino no colo do governo. Na sua opinião, o atual Corregedor-Geral deveria se julgar impedido ou está fazendo o jogo certo? Leia aqui.

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