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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dilma desafiou a imprensa a apresentar provas da quebra de sigilo. Elas estão aí. O que a imprensa vai fazer com Dilma?


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(Publicado originalmente hoje, às 01:43)

No programa Roda Viva, de 28 de junho passado, Dilma Rousseff (PT), candidata à presidência da República, teve uma ríspida discussão com Sérgio Dávila, do jornal Folha de São Paulo. Inquirida sobre o Dossiê contra Serra, negou veementemente que ele tivesse sido feito pela sua campanha, mesmo que todos os envolvidos trabalhassem, oficialmente, com reconhecimento público, dentro da mesma. Desafiou os jornalistas a mostrarem as provas, sabedora que um veículo de comunicação não pode fazer isso, pois é praxe que proteja as suas fontes. As provas estão aí. O que a imprensa vai fazer com elas? O Roda VIva é uma espécie de confraria dos veículos de comunicação. Gera crises como a substituição de Heródoto Barbeiro, aproveitadas ao máximo pelo PT e a sua quadrilha na blogosfera. E agora, quando Dilma é desmascarada pelos fatos que negou na frente de toda a Imprensa? Vão continuar sendo condescendentes com ela? Vão continuar borrados de medo de encarar os crimes da esquerda, com medo de serem taxados de direitistas, neoliberais e outros rótulos? Vão sumir com o assunto e jogar embaixo do tapete? Vamos aos fatos!

Na segunda parte do vídeo acima, Sérgio Dávila, da Folha de São Paulo, levanta o assunto da quebra de sigilo de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB. Dilma Rousseff quase salta na jugular do jornalista, passando de entrevistada à entrevistadora. Por mais que o jornalista diga que foram publicados fac similes das declarações, Dilma nega veementemente que o sigilo fiscal tenha sido quebrado, duvidando do jornalistatentando desqualificar as suas colocações de todas as formas,  com frases como estas:
  • "VOCÊS PROVARAM ISSO?"
  • " O JORNAL TROUXE ISSO A PÚBLICO?"
  • "AS PROVAS NÃO FORAM MOSTRADAS!"
  • "NÓS NÃO PODEMOS ACEITAR NO BRASIL, PORQUE VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA, ACUSAÇÕES SEM PROVAS!"
  • " QUEM ACUSA TEM O ÔNUS DA PROVA!"
  • "EU ACHO OPORTUNO QUE SE PROVE SSO!"
  • "SEMPRE QUE NOS ATRIBUEM, NÓS TOMAMOS MEDIDAS MUITO CONCRETAS, NÓS  PROCESSAMOS O ACUSADOR!"
  • "VOCÊS NÓS NÃO PROCESSAMOS PORQUE RESPEITAMOS A LIBERDADE DE IMPRENSA!"
  • "ENQUANTO VOCÊS NÃO NOS DEMONSTRAREM A PROVA, É UMA ACUSAÇÃO, DO NOSSO PONTO-DE-VISTA,  INFUNDADA!"
Desde a semana passada, com o depoimento de Otacílio Cartaxo, secretário-geral da Receita Federal, ficou provado que o sigilo fiscal foi efetivamente quebrado. E quebrado várias vezes. Hoje surgiu o nome da funcionária que supostamente quebrou o sigilo fiscal de Eduardo Jorge, que inclusive já foi exonerada em 8 de julho passado e colocada em férias. Não há mais nada a provar. A única coisa que falta é descobrir quem são os verdadeiros culpados e de onde saiu a encomenda da quebra, com o objetivo de montar um Dossiê contra Serra, gestado e produzido por pessoas ligadas à campanha de Dilma Rousseff.

Observem que no início da entrevista, Dilma Rousseff tenta deixar no ar que o Dossiê contra Serra feito e distribuído pela sua campanha teria origem em Minas Gerais, no Estado de Minas, alimentando um boato de que ele teria sido feito por pessoas ligadas a Aécio Neves, quando este tentava obter a indicação para concorrer à presidência. Depois, no segundo momento, tenta desligar os responsáveis pelo Dossiê da sua campanha, quando eram figuras de ponta na organização da mesma, inclusive mexendo com dinheiro, pagando contas, sustentando o comitê pré-eleitoral em várias mansões alugadas. Aliás, este vínculo de Dilma e do PT com o empresário Benê está sendo investigado pelo Ministério Público. Por fim, no terceiro momento, Dilma ataca o jornal, sugerindo que ele está mentindo e que o sigilo de Eduardo Jorge não foi quebrado e que os originais devem ser apresentados.

Diante de tantas provas e evidências, diante do comportamento agressivo e até certo ponto descontrolado da candidata, diante de todos os fatos, este crime cometido deve ser investigado até as últimas conseqüências. O Ministério Público, a Polícia Federal, a Imprensa, o Tribunal Superior Eleitoral, todas as autoridades devem fazer uma força-tarefa para esclarecer tudo, antes das eleições. Porque, se depois das declarações da candidata, a investigação apontar para o seu partido e a sua campanha, o mínimo que a sociedade deve exigir é a impugnação de uma candidatura manchada por um crime muito mais grave do que um reles crime eleitoral. Antônio Palocci, atual coordenador da campanha de Dilma Rousseff, caiu do Ministério da Fazenda, por ter mandado violar o sigilo bancário de um caseiro. O sigilo quebrado, desta vez, é do vice-presidente do PSDB, o partido adversário do PT nestas eleições. O caso é gravíssimo e ameaça a democracia e o estado de direito. É bom que o país esteja consciente da extensão deste crime. É hora de buscar os culpados. Não à operação abafa!
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Ontem, pega em contradição, já que, no início pedia provas da quebra de sigilo, Dilma Rousseff começou a mudar o discurso. Vejam o que saiu na Folha Poder:

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que a descoberta de que a servidora da Receita Federal Antonia Aparecida Silva é suspeita de violar o sigilo do vice-presidente do PSDB , Eduardo Jorge, ainda não é suficiente para ligar o PT a produção de dossiês. Em entrevista à TV Brasil, Dilma afirmou que não se pode acusar sem provas e que seria imprudente para o debate eleitoral acusar setores do PT ao caso. "Não se pode fazer relações infundadas nem acusações sem provas, injúria e difamação sem prova. Esse tipo de dedução só leva a criação de um ambiente no Brasil de pouca seriedade. É preciso cautela, cuidado ao fazer a eleitoral". 

De onde podemos concluir, sem sombra de dúvida, que a candidata é muito mais perigosa  para a democracia e o estado de direito do que era na sua juventude, quando praticava atos terroristas para implantar o comunismo no Brasil, com um fuzil na mão. Ela mesmo declarou, um dia, ofendendo um senador da República, que mentir é uma técnica que se aprende na guerrilha. Aprendeu. Aprendeu e pratica como ninguém.

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