Eu me lembro nitidamente, quando em 1990, poucos dias antes da posse do “caçador de marajás”, um amigo tesoureiro de um banco me alertou: “Não sei o quê vem por aí, mas estou escutando um boato que envolve fortes mudanças na Econômia”. Foram estas as palavras que me fizeram ir a um “orelhão” e passar adiante a notícia para a minha mãe que não acreditou e rebateu dizendo que “eram apenas boatos de véspera de posse”…
No dia seguinte pela manhã, algo me incomodava; naquele dia tinha uma reunião com o pessoal de uma grande empresa, que havia me convidado para um trabalho que visava a Páscoa. Não era a reunião que me cutucava, esta estava no script, era o quê o meu amigo havia me dito no dia anterior, afinal vivíamos uma hiperinflação criada pelo embuste canalha chamado José Sarney; tudo tinha amplo sentido
Por via das dúvidas, fui à minha agência bancária e saquei quase tudo, poupança, conta corrente, deixando por lá algumas “merrecas”. Detalhe: não sei se foi um ataque de paranóia, mas “percebi uma certa resistência da parte da funcionária; “parecia” que havia recebido alguma recomendação superior para não permitir saques “elevados”. Tanto que cheguei a me irritar e falar com mais aspereza que tinha que concretizar um negócio e precisava do dinheiro!
Saí dali rapidamente e de táxi voltei para casa. Escondi tudo, bem escondido e à tarde fui para a tal reunião. Lá, devidamente postado, tive outra surpresa: “Lamentamos, mas o projeto foi cancelado”! Perguntei sobre os “porquês” e obtive como resposta: “Vamos aguardar a posse do novo presidente”! Tinha coisa!
A grande maioria foi pega de “calças na mão”, e o interessante e ao mesmo tempo triste, era ouvir os palavrões que ecoavam pela vizinhança, na hora em que o telejornal dava a notícia sobre o “confisco” covarde que esta figura das imagens acima, implementou à sociedade brasileira e acarretou uma ida de minha incrédula mãe ao cardiologista, "por conta do novo governo".
Na campanha eleitoral, no ano anterior, o próprio Collor, chamou Sarney de irresponsável, incompetente, velhaco e de outras qualificações pouco educadas. Deu no que deu e dois anos e meio depois de tomar posse, esta mesma esquerda que hoje é amiga de Sarney que se tornou amigo de Collor, que é amigo de Lulla que em 1992 foi para as ruas e declarou que Collor era o chefe de uma autêntica “quadrilha”e que este deveria ser defenestrado do poder o mais rapidamente possível!
Collor pelo visto, entrou na dança da ditadura do oportunismo e hoje é candidato ao governo do estado de Alagoas, com o apoio de todos os citados acima e mais o da mádrasta Rousseff, com um discurso prá lá de populista.
Em alguns pontos Collor não mudou em nada, como o da grosseria, o da valentia “daquilo roxo” seguido de ameaças, como retrata o aúdio abaixo:
No dia seguinte pela manhã, algo me incomodava; naquele dia tinha uma reunião com o pessoal de uma grande empresa, que havia me convidado para um trabalho que visava a Páscoa. Não era a reunião que me cutucava, esta estava no script, era o quê o meu amigo havia me dito no dia anterior, afinal vivíamos uma hiperinflação criada pelo embuste canalha chamado José Sarney; tudo tinha amplo sentido
Por via das dúvidas, fui à minha agência bancária e saquei quase tudo, poupança, conta corrente, deixando por lá algumas “merrecas”. Detalhe: não sei se foi um ataque de paranóia, mas “percebi uma certa resistência da parte da funcionária; “parecia” que havia recebido alguma recomendação superior para não permitir saques “elevados”. Tanto que cheguei a me irritar e falar com mais aspereza que tinha que concretizar um negócio e precisava do dinheiro!
Saí dali rapidamente e de táxi voltei para casa. Escondi tudo, bem escondido e à tarde fui para a tal reunião. Lá, devidamente postado, tive outra surpresa: “Lamentamos, mas o projeto foi cancelado”! Perguntei sobre os “porquês” e obtive como resposta: “Vamos aguardar a posse do novo presidente”! Tinha coisa!
A grande maioria foi pega de “calças na mão”, e o interessante e ao mesmo tempo triste, era ouvir os palavrões que ecoavam pela vizinhança, na hora em que o telejornal dava a notícia sobre o “confisco” covarde que esta figura das imagens acima, implementou à sociedade brasileira e acarretou uma ida de minha incrédula mãe ao cardiologista, "por conta do novo governo".
Na campanha eleitoral, no ano anterior, o próprio Collor, chamou Sarney de irresponsável, incompetente, velhaco e de outras qualificações pouco educadas. Deu no que deu e dois anos e meio depois de tomar posse, esta mesma esquerda que hoje é amiga de Sarney que se tornou amigo de Collor, que é amigo de Lulla que em 1992 foi para as ruas e declarou que Collor era o chefe de uma autêntica “quadrilha”e que este deveria ser defenestrado do poder o mais rapidamente possível!
Collor pelo visto, entrou na dança da ditadura do oportunismo e hoje é candidato ao governo do estado de Alagoas, com o apoio de todos os citados acima e mais o da mádrasta Rousseff, com um discurso prá lá de populista.
Em alguns pontos Collor não mudou em nada, como o da grosseria, o da valentia “daquilo roxo” seguido de ameaças, como retrata o aúdio abaixo:
O país está completamente entregue nas mãos dos que só querem governar para si; "lixam-se para a sociedade brasileira e para a democracia, esta aliás, passa longe de seus respectivos endereços...
É ultrajante e indecente!
Nota: O senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo liga para a redação da sucursal de Brasília (DF) da revista IstoÉ e ameaça o jornalista Hugo Marques em razão de uma nota na edição de 21 de julho a respeito do pedido de impugnação de sua candidatura ao governo de Alagoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário