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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dilma transforma hospital público em estúdio em mais um crime eleitoral.

É uma vergonha e um abuso. O Hospital Sarah de Brasília, administrado com recursos federais por uma uma associação pública não-estatal-- e a campanha petista prepararam um esquema especial para que Dilma e Marisa pudessem ser filmadas e fotografadas ao lado de crianças em tratamento, na ala infantil do hospital. Em um saguão em frente aos elevadores da ala infantil foi montada uma estrutura para que 13 crianças participassem de atividades como canto e pintura. Em um espaço cercado bem ao lado, ficaram fotógrafos, cinegrafistas e repórteres. As crianças permaneceram por cerca de uma hora participando das atividades antes que Dilma e Marisa chegassem. O argumento do hospital e da campanha para a montagem da estrutura foi o de que era preciso evitar tumulto nas dependências do hospital.A Associação das Pioneiras Sociais, mantenedora da Rede Sarah, recebeu dos cofres públicos mais de R$ 280 milhões de janeiro a junho de 2010. Em 2009, recebeu R$ 530 milhões. Em 2004, recebia R$ 340 milhões. A Rede Sarah é um exemplo de eficiência e não há nada igual no Brasil. Não precisava ceder a pressões e usar um bem público para fazer campanha. É mais um crime que vai passar em branco junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Aliás, oboss dos de preto é grande amigo da primeira mudinha, que acompanhava o poste.
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POR QUE HÁ UM CRIME ELEITORAL? VEJA O QUE O SITE DO HOSPITAL INFORMA:

A Instituição

Associação das Pioneiras Sociais (APS) - entidade de serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos - é a Instituição gestora da Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação.
A Associação, criada pela Lei nº 8.246, de 22 de outubro de 1991, tem como objetivo retornar o imposto pago por qualquer cidadão, prestando-lhe assistência médica qualificada e gratuita, formando e qualificando profissionais de saúde, desenvolvendo pesquisa científica e gerando tecnologia.
O caráter autônomo da gestão desse serviço público de saúde faz da Associação a primeira Instituição pública não-estatal brasileira.
A Associação administra a Rede SARAH por meio de um Contrato de Gestão, firmado em 1991 com a União Federal, que explicita os objetivos, as metas e os prazos a serem cumpridos. Os princípios administrativos para alcançar esses propósitos estão regulamentados em manuais internos.
O programa de trabalho plurianual da Associação tem os seguintes objetivos gerais:
1prestar serviço médico público e qualificado na área da medicina do aparelho locomotor;
2formar recursos humanos e promover a produção de conhecimento científico;
3gerar informações nas áreas de epidemiologia, gestão hospitalar, controle de qualidade e de custos dos serviços prestados;
4exercer ação educacional e preventiva visando à redução das causas das principais patologias atendidas pela Rede.
Na medida em que define claramente os objetivos a serem atingidos em determinado período de tempo, o Contrato de Gestão fornece ao Estado os instrumentos de aferição dos resultados da Instituição.
O controle é feito pelo Tribunal de Contas da União, com ênfase na avaliação dos resultados finais dos investimentos garantidos por recursos públicos. A qualidade dos serviços é aferida pelo Centro Nacional de Controle de Qualidade, com padrões universais nas áreas ambulatorial e hospitalar.
Os recursos financeiros que mantêm todas as unidades da Rede SARAH provêm exclusivamente do Orçamento da União, em rubrica específica para manutenção do Contrato de Gestão.
A Rede SARAH não recebe recursos advindos do número e da complexidade dos serviços prestados, à semelhança do que ocorre com instituições de saúde subordinadas ao SUS. 
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