Dilma Rousseff decide fazer de Carlos Gabas, um executivo sério, o Número 1 de Brasília | ||
Gabas viria como um gerente para colocar ordem na casa. Agnelo Queiroz não foi ouvido. Foi comunicado da decisão, costurada no Palácio do Planalto. É uma espécie de intervenção branca em Brasília. Não para salvar o governador, mas a imagem do PT. A cúpula petista, a nível nacional, teme que a acentuada queda de prestígio de Agnelo junto ao povo reflita negativamente no resto do País. E como em pouco mais de um ano o eleitor voltará às urnas para eleger prefeitos, deputados estaduais e vereadores pelo Brasil a fora, o PT teme que a desastrada administração do governador da capital da República reflita negativamente no resultado das eleições. A decisão de intervir no governo de Agnelo Queiroz foi tomada na semana passada, durante encontro da presidente Dilma Rousseff com o deputado Rui Falcão, presidente da legenda. Participaram do encontro Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência e seu secretário-executivo Swedernberger Barbosa, um profundo conhecedor da máquina administrativa do Palácio do Buriti. Gabas, na avaliação do Planalto, tem o perfil ideal para colocar o governo de Agnelo Queiroz nos trilhos. Se ele aceitar a missão ("não é um convite, pois me considero um soldado do partido", conforme suas palavras a um interlocutor comum) o atual secretário-executivo da Previdência Social virá com carta branca para impor seu jeito e ritmo de trabalho. Inclusive com autoridade para mexer na equipe de governo. |
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Intervenção no Buriti (para salvar o PT). Você votou em Agnelo?
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