Promotores doAborto Vocalmente Frustrados na ONU
AustinRuse
WASHINGTON DC, EUA, 8 de novembro(C-FAM) Promotores do aborto na ONU estão vocalmente frustrados com sua faltade avanço desde a conferência de população do Cairo vinte anos atrás. Isso setorna cada vez mais evidente enquanto se preparam para dois grandes eventos nopróximo ano.
O próximo ano verá não só oaniversário de vinte anos do Cairo, mas também negociações de um novo conjuntointeiro de metas de desenvolvimento para substituir o conjunto que estáexpirando em 2015. Ambas negociações são oportunidades para os promotores doaborto ganharem terreno, mas por um grande número de razões eles estão vendosuas chances escapando.
A diretora de uma poderosaorganização de defesa do aborto tuitou suas frustrações durante uma conferênciade “saúde e direitos sexuais e reprodutivos” que terminou recentemente emBerlim. A Conferência EuroNGOs reuniu importantes defensores do aborto,inclusive o diretor do Fundo de População da ONU, e um abundante número de organizaçõesnão governamentais, inclusive a Federação Internacional de PlanejamentoFamiliar.
Francoise Girard, presidente daCoalizão Internacional de Saúde das Mulheres, passou parte da reunião dizendoaos seus seguidores do Twitter que ela está esperando que a ONU concorde emperder nas questões de saúde sexual e reprodutiva nas negociações futuras.
Ela se queixou de que seus íntimosaliados no Fundo de População da ONU estão para “publicar um Relatório deRevisão Global sobre o Cairo feito em torno dos termos Dignidade e Saúde — nãodireitos humanos, [direitos sexuais e reprodutivos, saúde sexual ereprodutiva].” Ela tuitou: “É aqui que chegamos em 20 anos?”
Essa é a parte mais importante doproblema para os defensores do aborto. Embora tenham conseguido convencer ocomitê da ONU de que há um direito ao aborto, eles nunca conseguiram convencera Assembleia Geral. O fato é que eles não só fracassaram na tentativa deavançar sua agenda em vinte anos, mas também gastaram centenas de milhares dehoras e centenas de milhões de dólares e o que eles enfrentam na ONU é não sóexclusão, mas também talvez retrocesso.
Girard ficou pensando como seu ladopoderia fazer com que a Assembleia Geral da ONU prestasse atenção “nos grandesresultados nas reuniões regionais [do Cairo]?” Durante o ano passado, o Fundode População da ONU organizou uma série de reuniões no mundo inteiro empreparação para o próximo ano. As reuniões tendiam a ficar lotadas dedefensores do aborto, inclusive uma conferência de Bali para jovens. O documentode Bali mal foi reconhecido pela Assembleia Geral poucas semanas atrás. Oproblema com esses documentos regionais é que eles não foram autenticamentenegociados e portanto representam apenas uma linha estreita de opinião. Oobjetivo desses documentos é informar o debate na ONU, exceto que taisdocumentos nunca passariam pela Assembleia Geral.
E esse é agora o problema que aesquerda sexual está enfrentando. Os países membros da ONU estão ficandocansados com o que muitos veem como a obsessão com o aborto e “direitos”acompanhantes que o Fundo de População da ONU e os muitos grupos de abortoempurram constantemente nas negociações da ONU.
Como prova disso considere quealguns anos atrás a esquerda sexual realmente enfrentou um retrocesso delinguagem. No aniversário de 20 anos da Conferência do Rio sobre Meio-Ambiente,os negociadores rejeitaram o termo “direitos reprodutivos,” um termo que haviaem grande parte sido insignificante durante anos. Mas, diplomatas da ONUdisseram ao Friday Fax que eles têm o compromisso de lutar contra esses termosnas negociações da ONU e certamente nas Metas de Desenvolvimento Sustentávelque serão negociadas no próximo ano.
A frustração da elite da saúde edireitos reprodutivos na ONU continuará a aumentar.
Tradução:Julio Severo
Fonte:FridayFax
Divulgação:www.juliosevero.com
Leiturarecomendada:
PaísesDeclaram que Não Existe Direito ao Aborto e à HomossexualidadePara seguir Julio Severo no Facebook e Twitter:http://twitter.com/julioseveroFacebook: http://www.facebook.com/pages/Blog-Julio-Severo/185623904807430
Nenhum comentário:
Postar um comentário