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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL: Um ano depois do Climategate, o que mudou?

Eu traduzi este vídeo, criado por James Cobertt, do site climategate.tv, que mostra um excelente resumo dos eventos em torno do climategate e dos acontecimentos que ocorreram neste 1 ano de aniversário do Climategate. Assista o vídeo no fim deste post após a transcrição. Ajude a divulgá-lo!!!

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Esta semana marca o aniversário de um ano da divulgação dos e-mails e documentos da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade de East Anglia, evento que hoje nós conhecemos por Climategate, ou ainda por climagate aqui no Brasil.

Sentado aqui agora, um ano depois, fica difícil lembrar a importância da divulgação destas informações, ou até mesmo quais informações foram realmente divulgadas. Muitas delas só entraram para o escândalo através de comentários na blogosfera e muitas outras foram conhecidas apenas algumas semanas mais tarde, depois que a mídia corporativa ter tido a oportunidade de avaliar os danos e ajustar precisamente como iria distorcer a história de forma a ajudar a acalmar as preocupações de seu público de que algo importante tinha acabado de acontecer. Poucos foram os que realmente se preocuparam em ler os e-mails e documentos por si mesmos.

Poucos leram o arquivo "Harry Leia-Me" , as notas eletrônicas de um perturbado programador tentando fazer algum sentido das bases de dados do CRU (Unidade de Pesquisa Climática). Eles nunca lerem por si mesmos como as temperaturas da base de dados foram "artificialmente ajustadas para parecer mais semelhantes com as temperaturas reais" ou que "centenas, senão milhares de falsas estações", de alguma forma entraram no banco de dados, ou como o exasperado programador lanca mão de palavrões antes de admitir que ele inventou dados chaves sobre estações meteorológicas, porque era impossível dizer quais dados foram provenientes de quais fontes.

Nota: nas referências  dos emails do Climategate abaixo, quando da falta de um artigo relavante por este blog, eu coloquei um link que apontam para as páginas dos emails traduzidas pelo google translate. Para ver o original em inglês, selecione "original".

Poucos leram o e-mail de 2005 do líder do Climategate e chefe do CRU Phil Jones para John Christy, onde ele afirma "A comunidade científica vai cair sobre mim, em termos inequívocos, se eu disser que o mundo esfriou a partir de 1998. Ok, ele esfriou, mas são apenas 7 anos de dados e não são estatisticamente significativos". Onde ele conclui: "Como você sabe, eu não sou político. No máximo, eu gostaria de ver a mudança climática acontecer, de forma que a ciência pudesse ser provada, independentemente das conseqüências. Isso não é ser político, é ser egoísta."

Ou o e-mail onde ele violou a lei, pedindo a Michael Mann, do famoso "hockey stick", para apagar a série de e-mails relacionados com uma solicitação de Liberdade de Informação que tinha acabado de receber.

Ou o e-mail onde ele escreveu: "Se eles um dia souberem que agora há um Ato de Liberdade de Informação no Reino Unido, acho que eu vou preferir apagar o arquivo ao invés de enviar para qualquer um. Nós temos também uma lei de proteção de dados, com a qual eu vou me esconder".

Ou os outros e-mails onde estes homens da ciência dizem que vão redefinir o processo de revisão científica(peer review), a fim de manter diferentes pontos de vista fora da literatura científica, ou onde eles discutemafastar um suspeito cético de sua posição de editor em importante jornal científico, ou quando se preocupam como esconder as divergências nos registros de temperatura proxy das temperaturas observadas, ou onde eles falam abertamente sobre a completa falta de aquecimento na última década, ou qualquer um dos milhares de outros e-mails e documentos expondo uma longa lista de flagrante abusos científicos e acadêmicos.

É claro que os alarmistas continuam a defender, como eles tem feito desde que começaram a reconhecer o escândalo, que climategate é insignificante. Sem abordar nenhuma das específicas questões ou e-mails, eles simplesmente apontam para a "investigações independentes" que dizem ter inocentado os cientistas envolvidos no climategate.

Como a comissão parlamentar do Reino Unido, que divulgou um relatório afirmando que Phil Jones e a credibilidade científica do CRU permaneceram intactos após um dia de audiência "rigorosa", que não contou com nenhum depoimento de qualquer cético ou voz dissidente. Após a divulgação do relatório, o comitê destacou que o relatório não abordou todas as questões levantadas pelo climategate e Phil Willis, presidente da comissão, admitiu que a comissão tinha sido apressou para finalizar um relatório antes das eleições britânicas.

Ou o inquérito Oxburgh, presidida por Lorde Ron Oxburgh, o Vice-Presidente no Reino Unido da Globe International, um grupo de lobby para a Mudança Climática financiada por ONGs. O inquérito Oxburgh divulgou um relatório de cinco páginas depois de ter analisado 11 trabalhos científicos relacionados ao escândalo climategate, que tinham sido escolhidos a dedo pelo próprio Phil Jones. Ele não ouviu nenhum depoimento ou prova vindo de críticos da CRU. Não é de se surpreender que se este inquérito "descobriu" que os envolvidos no climategater não eram culpados de má conduta acadêmica.

Independentemente do que se pensa sobre a veracidade ou independência destas ditas investigações do escândalo climategate, o que se seguiu foi um colapso catastrófico da supostamente frente unida de opiniões científicas de que o CO2 emitido pelo homem está causando o catastrófico aquecimento global.

No final de novembro de 2009, poucos dias após a divulgação inicial dos e-mails do climategate, a Universidade de East Anglia virou novamente foco das atenções . A Universidade de East Anglia foi forçada a admitir quehavia jogado fora a maior parte dos dados brutos no quais seus cálculos de temperatura global tinham sido baseados, ou seja, seu trabalho não poderia ser reproduzido por qualquer outro cientista.

Em dezembro daquele ano, as negociações climáticas da ONU de Copenhague implodiram quando umdocumento de negociação vazou, mostrando que contrariando toda a publicidade feita, seriam os países do terceiro mundo que arcariam com o ônus de um novo tratado climático internacional, com uma punição de restrições às emissões de carbono que os impediria de vez de se industrializarem. O documento, escrito por nações industrializadas, permitia que o primeiro mundo emitisse duas vezes mais carbono por pessoa do que o terceiro mundo, e foi amplamente visto como uma implementação de um programa de austeridade eugenista sob um disfarce "verde". Esta agenda foi ainda mais exposta pelo influente Optimum Population Trust do Reino Unido, que começou a argumentar naquele mesmo mês que os países ricos ocidentais compensariam suas emissões de carbono através do financiamento de programas destinados a impedir a reprodução de pessoas negras.

Em janeiro de 2010, o "muito elogiado" Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC) começou a desmoronar com o surgimento de erro após erro neste supostamente inatacável e "peer-reviewed" documento científico, que afirmava que a mudança climática catastrófica tinha causa humana. Naquele mês, foi revelado que um comentário passado a um jornalista por um climatologista indiano, de que as geleiras do Himalaia poderiam derreter dentro de 40 anos, acabou parando no "muito elogiado" quarto relatório do IPCC sobre as alterações climáticas, através de um panfleto de angariação de fundos do World Wildlife Fund. Quando os defensores do IPCC tentaram mostrar esta previsão universalmente ridicularizado como sendo um erro legítimo, o principal autor coordenador da seção relevante do relatório do IPCC admitiu que ele tinha conhecimento de que o relatório havia sido baseado em especulações infundadas de um trabalho não-revisado, mas o incluiu porque "Pensamos que se podessemos realça-lo, ele teria um impacto em legisladores e políticos e iria incentivá-los a tomar alguma ação concreta".

Mais tarde naquele mês, foi lançada dúvida em outra alegação do relatório do IPCC, que 40% da Floresta Amazônica estava em perigo de desaparecer devido ao aquecimento global antropogênico. Estas dúvidas foram confirmadas em julho, quando se descobriu que a fonte da afirmacão eram puras especulações  e não "peer-reviewed", do site de um grupo de defesa ambiental brasileiro agora extinto. Naquele mesmo mês, exatamente o oposto da afirmacão original foi verificado através de um novo estudo da revista Sciencedemonstrando que em períodos de aquecimento as florestas no passado não foram dizimadas, mas na verdade floresceram com vida, experimentando um aumento "rápido e distinto da diversidade de plantas e de taxas de origem" .

Também em janeiro, o Comissário de Informação do Reino Unido declarou que os pesquisadores da CRU tinham violado a lei ao recusarem-se a respeitar os pedidos de liberdade de informação, mas que nenhuma acusação penal se seguiria por causa das limitações da lei na ação judicial contra esta atividade ilegal.

Em fevereiro, o jornal britânico Guardian revelou que um importante estudo de co-autoria de Phil Jones, que pretendia mostrar que o muito bem estudado efeito de "Ilhas de Calor" não existiria, teria sido baseados em dados incorretos. Isto, de acordo com o Guardian, levou a "aparentes tentativas de encobrir problemas com os dados de temperatura."

Em setembro, John Holdren, o homem que anteriormente tinha defendido a inclusão de agentes esterilizantes no abastecimento de água para combater o problema da super-população, que ele pensava que iria devastar a Terra até o ano de 2000, e que atualmente é o czar para a Ciência de Obama, defendeu uma alteração do termo "aquecimento global" para "perturbação climática", afirmando ainda mais a condição não-científica da teoria como uma previsão infalsificável de que tudo que possa acontecer seja devido ao dióxido de carbonoemitido pelo homem.

Mais tarde, naquele mesmo mês, a prestigiosa Royal Society reescreveu seu resumo sobre da mudança climática admitindo que a ciência foi misturada com incertezas e que "não é possível determinar exatamente o quanto a Terra vai aquecer ou como o clima vai mudar exatamente no futuro..."

Em outubro, um grupo de defesa da redução de carbono chamado 10:10 divulgou um vídeo para promover sua campanha na qual aqueles céticos em participar em seu programa de redução de carbono são literalmente explodidos.

E neste mês, a Scientific American, uma publicação é conhecida pela publicação de relatórios cada vez mais alarmistas sobre a realidade e os perigos do aquecimento global induzido pelo CO2 emitido pelo homem,realizou uma pesquisa com seus próprios leitores cujo resultado mostrou que 77,8% dos leitores acreditam que os processos naturais sejam a causa das alterações climáticas e quase 80% responderam que não estariam dispostos a pagar um único centavo em medidas para "prevenir" os supostos efeitos aquecimento global antropogênico, aquecimento que o mesmo cientista involvido no climategate Phil Jones admite agora que não está mais ocorrendo.

E isto é apenas um breve  resumo da enorme gama de informações que o Climategate.tv tem acompanhado ao longo do ano passado. Os relatórios colocam em dúvida os dados, suas fontes, os processos científicos utilizados, os próprios cientistas, e suas conclusões. Isso mostra que os principais registros de temperaturas que são usados para determinar o conceito altamente problemático de temperatura média global está de fato nas mãos de cientistas como Phil Jones e James Hansen, que tem participação direta na continuação do pânico alarmista. Quando esses cientistas são questionados sobre as fontes de seus dados eles defendem apagar os e-mails relevantes ou até mesmo a exclusão dos próprios dados. Eles admitem que os dados fundamentais nos quais seu cálculos se basearam já foram excluídos.

E ainda assim, com isso tudo, eles têm a audácia de continuar a sugerir que existe um esmagador consenso sobre a "ciência" do aquecimento global. Eles convidam céticos para debates públicos que eles invariavelmente acusam de serem financiados por grandes empresas de petróleo, e em seguida, e quando os debates são finalmente organizados, eles desistem. Eles, então, continuar a pedir a prisão dos que se atrevem a questioná-los.

E agora eles estão se preparando para se encontrar novamente.
No próximo mês, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima vai para Cancun, no México, para uma vez mais tentar chegar a um acordo global vinculante (legalmente obrigatório) sobre a limitação das emissões de carbono. Eles voltarão a agir como se o dióxido de carbono (CO2) fosse um perverso veneno e não um dos ingredientes essenciais da vida neste planeta. Eles voltarão a fingir que foi estabelecida uma ligação causal entre o dióxido de carbono e o aquecimento catastrófico e sem precedentes. Eles voltarão a fingir que infligir severas austeridades sobre o terceiro mundo em nome da ecologia é outra coisa senão a eugenia por outro nome. Eles voltarão a fingir que a consolidação de poder e taxação global por autoridades não eleitas é uma necessidade e não um esquema político.

Este ano, porém, haverá uma diferença. O público em geral é um ano mais velho, um ano mais sábio e menos preparado do que nunca para aceitar sem questionar as terríveis afirmações dos arrogantes políticos e dos cientistas que eles financiam de que o mundo está à beira da iminente destruição. Quando eles disserem que a ciência é certa e resolvida, nós sabemos melhor. Quando eles disserem que esta é a última chance da humanidade, nós os veremos como os alarmistas covardes que eles sempre foram.

Esta não é uma chamada para a complacência. Na verdade, agora que o público é mais cético do que nunca sobre aqueles envolvidos no climategate e outros de sua laia, o perigo de acordos vinculativos internacionais promulgada por instituições não-eleitas e capacitação para tributação global nunca foi tao grande. Eles esperam até impor um acordo que irá colocar o último prego no caixão do realismo climático antes mesmo do cadáver do engano do aquecimento global ainda ter a chance de apodrecer.

Temos que nos pronunciar contra este tipo de fraude agora, e mais alto do que nunca. Temos de fazer ouvir nossas vozes quando afirmamos que a ciência tem haver com a honestidade, abertura, e a busca da verdade, e que aqueles que rejeitam estes princípios não serão mais ouvido por um público que tenha sido levados muito além do ponto da credulidade.

Mais uma vez os cientistas e os políticos financiados pela ONU estão dizendo que a hora está próxima, e talvez, pela primeira vez, eles estão certos. O fim está perto para aqueles que estão tentando estabelecer a governança global, em nome de uma fraude científica. Se continuarmos a falar sobre este assunto, talvez não haverá conferência da UNFCCC no próximo ano.

Por que se o climategate nos ensinou alguma coisa, foi que apenas um ano pode fazer toda a diferença.

Popout

Fontes:
Corbett Report: Climategate is Still the Issue
Nota: As outras fontes estão nos links no próprio texto.

Um comentário:

Anônimo disse...

A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Há muito anos atrás (período do Regime Militar), circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé resolveu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar um empreendimento que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca. Mudaram, de imediato, o nome do projeto que passou a se chamar “Arca das Mudanças Climáticas”.
Os “iniciados” começaram a estruturação do empreendimento: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.
Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um deles, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveram ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
Surgiram especialistas, políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de operação de um grande empreendimento.
Sendo muito especializadas, de imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão do projeto, apenas um casal de humanos, decidido que seria escolhido entre a alta direção do “Arca das Mudanças Climáticas”. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados pelos países que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“Arcagate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria plenamente fatal para todos do planeta.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.

Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br