O governo Dilma está fechando o cerco aos parlamentares de base aliada que podem votar a favor do salário-mínimo de R$ 560 nesta quarta-feira, 16, contrariando a administração federal, que quer o mínimo de R$ 545.
Líderes do governo no Congresso fizeram um mapeamento dos possíveis dissidentes, que terão suas indicações políticas para cargos no segundo e terceiro escalões e nas estatais federais barradas.
Ameaça a Lupi
O governo também já deixou claro para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que ele poderá perder o cargo caso o seu partido, o PDT, mantenha-se disposto a votar pelo mínimo de R$ 560.Pelas contas do governo, o salário mínimo de R$ 545 deverá ser aprovado nesta quarta na Câmara com o voto de cerca de 300 deputados. O mínimo de R$ 560 deverá contar com o apoio de 150 a 180 deputados, entre os quais 76 dissidentes da base aliada.
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