Agora é oficial, o FDA, a ANVISA dos Norte Americanos, autorizou o primeiro chip para ser implantados em humanos. Seria o primeiro passo para um controle total do big-brother, ou mesmo, de acordo com algumas pessoas, seria a marca da besta?
Nota admin: a notícia original é de 2004, porém continua atual e relevante. Leiam outras notícias sobre chips e da Verichip ao fim deste post.
Mais abaixo você vai encontrar uma notícia publicada no site Information Week, e em seguida a tradução da página do FDA sobre RFID.
Deixando de lado a (preocupante) questão do uso destes dispositivos para monitoramento e controle, ou ainda potencial relação com a marca da besta, o mais incrível é como o FDA simplesmente ignora os riscos para a saúde deste dispositivo. A única coisa que informam em sua página é que "A FDA não tem conhecimento de quaisquer eventos adversos associados com o RFID". Isto me lembra como o Ministério da Saúde se livrou da acusação sobre os contratos de compra de vacinas contra a gripe suína que beneficiariam as empresas farmacêuticas afirmando "Não temos essa informação." Estudos mostraram que vários estudos com ratos, os chips causaram de 1% a 10% de casos de câncer letal maligno (artigo Washington Post). Voltaremos a este assunto em outro tópico. Aliás, para quem não sabe, a Verichip mudou seu nome (talvez pela má imagem) mudou seu nome para PositiveID.
Information Week: FDA Approves RFID Tags For Humans: Os chips RFID 134,2 kHz podem salvar vidas e, eventualmente, limitar os danos causados por erros em tratamentos médicos, de acordo com a VeriChip Corporation, uma subsidiária da Applied Digital Solutions Inc. A aprovação da FDA foi divulgada dia 8 de outubro, durante uma teleconferência com investidores.
A VeriChip acredita tanto na viabilidade do chip que o testou em um dos seus: o vice-presidente de aplicações médicas da empresa, Dr. Richard Seelig.
Quando Seelig renunciou a sua prática médica em 2001 para trabalhar na VeriChip, ele não tinha ideia de que um dia ele iria implantar sob a pele dois chips RFID destinados a localizar cães.
"Isto não me ocorreu até que o ataque terrorista de 11 de setembro", diz Seelig. "Isto foi o que me motivou a levar o projeto a um outro nível."
Os chips poderiam facilitar o acesso à informação médica para indivíduos com doenças que ameaçam a vida, e poderia ser particularmente úteis durante uma crise médica, de acordo com a empresa.
"Isso capacita as pessoas conhecerem e gerirem os seus problemas de saúde em uma situação de emergência num momento muito crítico", diz Seelig. Também poderia ser usado para controlar outros dispositivos implantáveis que um paciente possa ter, como um marca-passo.
O chip pode alertar os médicos sobre implantes durante um cirurgia e retransmitir informações necessárias sobre eles, tais como o tamanho e fabricante. Além disso, os pacientes podem ficar mais bem informados em caso de qualquer recall de um destes dispositivos.
A VeriChip sugere que o chip seja inserido na parte de trás do triceps direito sob a pele. A empresa planeja comercializar o chip por US$125 (por volta de 272), não incluindo a implantação.
O chip não contém quaisquer registros médicos, mas o seu número de 16 dígitos poderia estar ligado a um banco de dados de informações médicas do paciente. Quando o chip é escaneado, o número poderia ser rapidamente cruzado para revelar dados médicos específicos sobre o paciente.
Os chips são semelhantes àqueles que estão sendo incorporados em gados e animais de estimação como uma forma de identificação para controlar a doença da vaca louca ou a tuberculose.
Embora VeriChip ainda não tenha fechado contratos com clientes nos Estados Unidos, Rafael Macedo de la Concha, procurador-geral do México, em julho, disse que ele e 160 de seus funcionários receberam chips implantados da VeriChip que serão usadas para controlar o acesso à salas e documentos considerados vitais na luta do México com os cartéis de drogas.
Do site da FDA:
Radio Frequency Identification (RFID)
Descrição
Radio Frequency Identification (RFID) refere-se a um sistema sem fio composto por dois componentes: etiquetas (ou tags) e leitores. O leitor é um dispositivo que tem uma ou mais antenas que emitem ondas de rádio e recebem de volta sinais da etiqueta RFID.
As etiquetas, que usam ondas de rádio para comunicar a sua identidade e outras informações para os leitores próximos, pode ser passiva ou ativa.
As etiquetas RFID passivas são alimentadas pelo leitor e não tem uma bateria. As etiquetas RFID ativos são alimentadas por baterias.
As etiquetas RFID podem armazenar uma série de informações desde um número de série até várias páginas de dados. Os leitores podem ser móveis de modo que eles podem ser carregados na mão, ou eles podem ser montados sobre um poste ou sobre a cabeça. Sistemas de leitura também pode ser incorporados à arquitetura de um gabinete, sala ou edifício.
Uso
Sistemas RFID usam ondas de rádio em diversas freqüências diferentes para transferir dados. Nos cuidados da saúde e ambientes hospitalares, as tecnologias RFID incluem as seguintes aplicações:
- Controle de estoque
- Rastreamento de equipamentos
- Detecção de saída de cama e de queda
- Rastreamento pessoal
- Garantir que os pacientes recebam os medicamentos corretos e dispositivos médicos
- Impedir a distribuição de medicamentos e equipamentos médicos falsificados
- Monitorar pacientes
- Fornecer dados para sistemas eletrônicos de registros médicos
A FDA não tem conhecimento de quaisquer eventos adversos associados com o RFID. No entanto, existe a preocupação com o risco potencial de interferência eletromagnética (EMI) para dispositivos médicos eletrônicos por transmissores de radiofreqüência, como RFID.
EMI é uma degradação do desempenho dos equipamentos ou sistemas (tais como dispositivos médicos) causada por uma perturbação eletromagnética.
Informação para Profissionais de Saúde
Porque esta tecnologia continua a evoluir e é mais amplamente utilizado, é importante ter em mente o seu potencial de interferência com marca-passos, desfibriladores cardíacosversores implantáveis (CDIs) e outros dispositivos médicos eletrônicos.
Os médicos devem se manter informados sobre o uso de sistemas RFID. Se um paciente tem um problema com um dispositivo, faça perguntas que ajudarão a determinar se o RFID pode ter sido um fator, como quando e onde o episódio ocorreu, o que o paciente estava fazendo na época, e se o problema foi ou não resolvido quando o paciente se afastou deste ambiente.
Se você suspeitar que o RFID foi um fator, a interrogação do dispositivo pode ser útil para correlacionar o episódio à exposição. Reporte qualquer suspeita de mau funcionamento do dispositivo médico para o MedWatch, sistema de informação voluntária do FDA para eventos adversos.
Ações da FDA
A FDA tomou medidas para estudar o RFID e seus efeitos potenciais sobre dispositivos médicos, incluindo:
Trabalhando com os fabricantes de dispositivos médicos potencialmente susceptíveis para testar seus produtos para todos os efeitos adversos do RFID e incentivando-os a considerar a interferência RFID no desenvolvimento de novos dispositivos.
Trabalhando com a indústria de RFID para melhor compreender, onde RFID pode ser encontrado, os níveis de potência e frequências que estão sendo usados no diferentes locais, e a melhor forma de mitigar o potencial EMI com marcapassos e CDIs.
Participando do desenvolvimento e revisando os padrões de RFID para entender melhor o potencial do RFID para afetar dispositivos médicos e mitigar o potencial EMI.
Trabalhando com a Associação de Identificação Automática e Mobilidade (AIM) para desenvolver uma maneira de testar dispositivos médicos para a sua vulnerabilidade a EMI a partir de sistemas RFID.
Colaborar com outras agências governamentais, tais como a Comissão Federal de Comunicações (FCC), o Instituto Nacional para a Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH) e da Administração de Segurança Ocupacional e de Saúde (OSHA) para melhor identificar os lugares onde os leitores RFID estão em uso.
Agora podemos ser rastreados como um rebanho de ovelhas, um rebanho de gado, ou um cachorrinho perdido!
Fontes:
- Information Week: FDA Approves RFID Tags For Humans
- FDA: Radio Frequency Identification (RFID)
- Washington Post: Chip Implants Linked to Animal Tumors
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