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segunda-feira, 12 de julho de 2010

CAMPANHA ILEGAL - Diretor monta ato pró-Dilma no comando de órgão federal


Por Silvio Navarro, na Folha:
Instalado no comando de um órgão estratégico da máquina pública, o diretor-presidente do Serpro (serviço de processamento de dados do governo federal), Marcos Mazoni, desempenha simultaneamente a função de arregimentar servidores na Esplanada e organizar carreatas em Brasília para a campanha de Dilma Rousseff (PT). O ponto de encontro, segundo o próprio Mazoni, é o estacionamento do Serpro. A convocatória dos funcionários é feita pela internet, em horário de expediente.
A maioria da comitiva petista é composta de servidores do Serpro, do Ministério da Educação e da Casa Brasil, órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia para acesso gratuito à internet. Segundo a legislação eleitoral, funcionários públicos não podem participar de campanha em horário de trabalho. As recomendações constam da cartilha da AGU (Advocacia-Geral da União), avalizada pela Comissão de Ética Pública da Presidência.
O dirigente atua em parceria com Marcelo Branco, coordenador de Dilma na internet, de quem é amigo. Gaúchos, trabalharam juntos no órgão de processamento de dados do RS. Um dos eventos ocorreu anteontem. O número um do Serpro fez o chamado pelo seu Twitter, às 11h34: “Hoje vamos fazer uma carreata pró-Dilma ao meio dia aqui em Brasília”. Ontem, ele mandou o seguinte recado, às 11h43, para Branco: “Avisa a “companheirada” de Brasília que estamos fazendo carreatas todas as quintas ao meio dia saindo da frente da sede Serpro”.
A partir da semana que vem, os atos pró-Dilma conduzidos por ele serão semanais. “Para não precisar toda hora dizer, vai ter uma programação permanente, toda quinta-feira”, disse à Folha. Mazoni e Marcelo Branco também trocam mensagens sobre acordos políticos no Rio Grande do Sul. Na terça-feira passada, Branco escreveu no Twitter, às 13h16: “Exclusivo: ex-governador Collares do PDT apoia Tarso para governador e Dilma para presidente”. Mazoni respondeu quatro minutos depois: “Como é bom ser conselheiro de Itaipu hahaha”. Collares é conselheiro da empresa binacional e, para apoiar Tarso, rompeu com seu partido, que indicou o vice de José Fogaça (PMDB) ao governo. Aqui

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