O ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antonio de Oliveira estava disposto a "abrir o jogo", em seu depoimento na Polícia Federal, nesta terça, detalhando o espantoso esquema que revelou à revista Veja, incluindo um pedido de propina de R$ 5 milhões para “resolver pendências” na campanha de Dilma Rousseff (PT). Mas, alegando problemas de saúde do seu cliente, que estaria com hipertensão, ontem à noite o advogado dele pediu adiamento à PF, que transferiu o depoimento para a próxima segunda-feira, dia seguinte às eleições. O comitê petista de Dilma Rousseff ficou aliviado. Ele confessou que fazia “prospecção” de novos “clientes” para Israel, filho da ex-ministra Erenice Guerra, para negócios com o governo Lula.
Hora da vingança
Enxotado do esquema de Israel Guerra, Marco Antonio contou tudo. “A Casa Civil virou uma roubalheira”, disse a Veja, em conversa gravada.
‘Traição’ familiar
Até Vinícius Castro, o sobrinho que ele levou para a Casa Civil, teria virado as costas para Marco Antônio. Ele não suportou a “traição”.
Claudio Humberto
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