Dilma "se aproveita" do câncer para expelir um tumor chamado Erenice.

O Palácio do Planalto está adotando uma nova estratégia para tentar descolar Dilma de Erenice Guerra, no que se refere a algo que não tem como contestar: o emprego de parentes e amigos dentro da Casa Civil que, por sua vez, estavam ligados a esquemas de corrupção. Vejam o que foi "plantado"na Folha de São Paulo, no Painel:

Narrativa 2 Integrantes do núcleo do governo avaliam que Erenice "se aproveitou" do afastamento de Dilma do dia a dia da Casa Civil, em virtude do tratamento contra o câncer, para nomear amigos do filho Israel Guerra. Vínicius Castro, derrubado por acusações de tráfico de influência, virou assessor de Erenice em 30 de junho de 2009. O tratamento de Dilma se concentrou entre abril e setembro desse ano. 

Nunca houve afastamento, apenas uma redução de atividades e o cancelamento de alguns compromissos. Muito antes pelo contrário. Todo o esquema montado foi para minimizar os fatos. Abaixo, trecho de reportagem distribuída pela Agência Estado, sobre o tema, em 20 de maio de 2009:

O comando do PT também pretende reduzir em 30% os compromissos da pré-campanha de Dilma nos quatro meses de duração da quimioterapia. Mesmo assim, os petistas estão programando para ela atividades de grande impacto. No sábado, por exemplo, a chefe da Casa Civil deverá participar de almoço na casa da ex-ministra do Turismo Marta Suplicy com a apresentadora Ana Maria Braga - que venceu um câncer há sete anos - e outras mulheres de sucesso. “Não há nenhuma discussão sobre afastamento da ministra”, emendou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), líder do governo no Congresso. “O que existe é apenas uma preocupação para que ela tenha uma agenda um pouco mais leve nos momentos posteriores à quimioterapia.”