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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cuidado, senadoras Kátia Abreu e Marisa Serrano, o Senado poderá acolher um contumaz espancador de mulheres.


As senadoras da Oposição deverão terão uma preocupação a mais nas reuniões mais tumultuadas do Senado. É que São Paulo poderá eleger Netinho de Paula (PCdoB-SP), um notório e contumaz espancador de mulheres. Desta forma, será indicado que as senadoras Kátia Abreu (DEM) Marisa Serrano (PSDB) mantenham os seguranças da casa próximos, para protegê-las em caso de algum acesso de fúria deste verdadeiro animal que a Turma da Dilma quer soltar dentro do Congresso. Hoje a Folha de São Paulo publica que não foi só a esposa que o Netinho agrediu. Ele já foi processado por outro agressão à mulheres.

Netinho de Paula (PC do B), que hoje divide a liderança em São Paulo na disputa pelo Senado, costuma chamar de pontual o episódio em que foi acusado de espancar a ex-companheira Sandra Mendes, em 2005. O atual candidato, porém, foi condenado por agredir e ofender uma funcionária da Vasp, em julho de 2001. O vereador foi processado pelo Ministério Público sob a acusação de ter dado uma "chave de braço" em Nilda Pisetta, supervisora da extinta companhia aérea. Em novembro de 2002, como punição, foi obrigado a pagar cem latas de leite em pó. Mas o cantor teve de desembolsar mais para quitar o episódio. Nilda apresentou à Justiça uma ação civil de indenização por danos morais contra Netinho -que na atual corrida pelas duas vagas de senador está empatado com a petista Marta Suplicy, sua colega de chapa. Na sentença, o juiz afirmou que "ficou cabalmente demonstrado" que Nilda foi agredida, "com virulência desproporcional" e condenou Netinho ao pagamento de R$ 80 mil. Após a decisão os dois fizeram um acordo, mas o valor negociado não foi publicado no "Diário Oficial" do Estado. Procurada pela Folha para comentar o caso, a assessoria de Netinho não respondeu. A agressão à ex-mulher, que ocorreu quatro anos após o episódio com a supervisora da Vasp, também foi resolvida com um acordo. No dia 2 de fevereiro de 2005, Sandra denunciou o espancamento. Cerca de um mês depois da denúncia, os dois afirmaram à Justiça terem entrado em acordo, o que finalizou o processo. A ex-mulher do candidato iniciou a ação por um escritório de advocacia, que foi afastado do caso após o início da mediação do acordo. Esse escritório reivindica até hoje o pagamento de honorários pelos serviços prestados a Sandra. À Justiça Netinho declarou ser pobre e pediu para não arcar com as despesas do processo. O acordo com a ex-mulher foi registrado em cartório, fora dos tribunais, e está anexado ao processo movido pelo escritório contra Netinho.

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