Escândalo na Casa Civil
Filhos de Erenice podem ter que depôr à força na PF
Na última quinta-feira, o empresário Fábio Baracat confirmou à Polícia Federal (PF) o esquema de tráfico de influência montado na Casa Civil pela família da ex-ministra
A Polícia Federal já estuda levar à força os filhos da ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, para prestar depoimento sobre o esquema de lobby e tráfico de influência montado com o apoio da mãe na Casa Civil. De acordo com reportagem publicada na edição desta terça-feira do jornal O Globo, os agentes já tentaram por duas vezes intimar Israel e Saulo Guerra para depor: a primeira por telefone e a segunda em uma visita à casa da família.
Como não houve resposta, o delegado Ruberval Vicalvi pretende recorrer à condução coercitiva caso Israel e Saulo insistam em não atender às tentativas de intimação. A última tentativa de localização da dupla foi feita na tarde de segunda-feira. Em uma das visitas, uma pessoa ligada à família Guerra afirmou que os irmãos estariam em Goiânia.
A polícia passa a considerar como um indício de resistência a rejeição de duas intimações por uma testemunha ou investigado. Na quarta-feira, a PF deve ouvir Vinícius Castro, que ocupava o cargo de assessor jurídico da Casa Civil. Ele é parceiro de Israel Guerra na Capital. Era Castro quem recebia – em encontros com empresários – a propina de 6% sobre o valor de negócios fechados com o governo federal.
No papel, a mãe do ex-assessor, Sônia Castro, aparece como sócia da consultoria. Na realidade, ela seria laranja do filho, já que reside no interior de Minas Gerais e trabalha com venda de queijos. Castro pediu exoneração do cargo no dia 13 deste mês. Também na quarta-feira a PF deve ouvir o depoimento de Sônia.
Na última quinta-feira, o empresário Fábio Baracat confirmou à Polícia Federal (PF) o esquema de tráfico de influência montado na Casa Civil pela família da ex-ministra. Ele deu recibos de pagamentos para provar que, na condição de representante da empresa de transportes aéreos MTA, manteve contrato com a empresa Capital Assessoria, controlada pelos filhos de Erenice, para obtenção de negócios nos Correios.
Como não houve resposta, o delegado Ruberval Vicalvi pretende recorrer à condução coercitiva caso Israel e Saulo insistam em não atender às tentativas de intimação. A última tentativa de localização da dupla foi feita na tarde de segunda-feira. Em uma das visitas, uma pessoa ligada à família Guerra afirmou que os irmãos estariam em Goiânia.
A polícia passa a considerar como um indício de resistência a rejeição de duas intimações por uma testemunha ou investigado. Na quarta-feira, a PF deve ouvir Vinícius Castro, que ocupava o cargo de assessor jurídico da Casa Civil. Ele é parceiro de Israel Guerra na Capital. Era Castro quem recebia – em encontros com empresários – a propina de 6% sobre o valor de negócios fechados com o governo federal.
No papel, a mãe do ex-assessor, Sônia Castro, aparece como sócia da consultoria. Na realidade, ela seria laranja do filho, já que reside no interior de Minas Gerais e trabalha com venda de queijos. Castro pediu exoneração do cargo no dia 13 deste mês. Também na quarta-feira a PF deve ouvir o depoimento de Sônia.
Na última quinta-feira, o empresário Fábio Baracat confirmou à Polícia Federal (PF) o esquema de tráfico de influência montado na Casa Civil pela família da ex-ministra. Ele deu recibos de pagamentos para provar que, na condição de representante da empresa de transportes aéreos MTA, manteve contrato com a empresa Capital Assessoria, controlada pelos filhos de Erenice, para obtenção de negócios nos Correios.
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Lembrem-se: A PF é subordinada a presidência da República, ao ministério da Justiça...talvez seja por isso a demora no uso da força, absolutamente, justificável. Nem precisa desenhar, né?
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