Anne Warth / SÃO PAULO - Agência Estado
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), fez um comentário polêmico nesta terça-feira, 14, ao falar sobre o aborto a empresários em São Paulo. Ele questionou os presentes sobre quem já teria recorrido ao procedimento por conta de uma gravidez indesejada de uma namorada. "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?", perguntou Cabral, ressaltando, em seguida, que esse não era o caso dele. "Fiz vasectomia e sou muito bem casado", disse, durante participação no "Exame Fórum - Rio de Janeiro - Oportunidades de Investimentos e Negócios".
"Me refiro a diversas pessoas que tiveram namoradas que engravidaram e que foram abortar em clínicas clandestinas", afirmou, ao ser questionado por jornalistas. "Isso é a vida como ela é. Só que o sujeito que é de classe média alta tem uma clínica de aborto clandestina, em melhores situações, mas mesmo essa não passa por nenhum controle de vigilância sanitária, médica. As autoridades médicas não têm no seu prontuário: 'Fui visitar a clínica de aborto da Rua Dona Mariana, por exemplo'."
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Sacou???
O Cabral, misturou as bolas, uma coisa é o aborto, se necessário , outra coisa é comportamental, no caso do Cabral é cafajestice pura.
Se o aborto é ilegal, como é que pode - 'Fui visitar a clínica de aborto da Rua Dona Mariana, por exemplo'."
(...)Só que o sujeito que é de classe média alta tem uma clínica de aborto clandestina, em melhores situações, mas mesmo essa não passa por nenhum controle de vigilância sanitária, médica .
O Cabral, quem é o responsavel pela fiscalização, quem devereia tomar as devidas providências já que voce sabe até o endereço???
Voce fala ou se refere à mulher como lixo, despejo de esperma de cajestes que depois de descarregar a caçamba de "porra" propõe fazer aborto e ainda acusa a mulher de negligência. A responsabilidade tem que ser de ambas as partes.
Essa entrevista do Cabral me fez lembrar o Paulo Maluf - "Estupra mas não mata".
Esse é o perfil de nossas autoridades.
Outra pérola do Cabral:
"Hoje, no Rio em áreas mais nobres, como na Tijuca, se encontram taxas de natalidade de países civilizados, desenvolvidos, onde as pessoas têm consciência. Infelizmente, nas comunidades mais carentes daqui, as mulheres não têm orientação do governo sobre planejamento familiar e têm taxas equivalentes aos países mais atrasados da África. Tem tudo a ver com violência. Isso é uma fábrica de produzir marginal".
A propósito, Cabral, voce já visitou o Complexo do Alemão depois da "retomada de posse"?
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