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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A ONU e a IPPF querem descriminalizar o ato deliberado de infectar outros com o HIV


Terrence McKeegan
(Com a coautoria de Tyler Ament)
NOVA IORQUE, EUA, 9 de dezembro de 2010 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Uma nova campanha busca eliminar as leis de notificação que exigem que os portadores do HIV informem seus parceiros sexuais acerca de sua infecção potencialmente mortal.
A campanha está sendo dirigida pela Federação Internacional de Planejamento Familiar, que em inglês é Planned Parenthood Federation (IPPF), e pela UNAIDS, uma associação de órgãos da ONU. O que dá para notar bem é a ausência nessa campanha de qualquer reconhecimento do perigo que representa para as possíveis vítimas uma recusa deliberada de o portador notificar sobre sua condição do HIV.
Como parte da campanha, a IPPF está divulgando uma coleção de entrevistas intitulada “Behind Bars” (Atrás das Grades), que insinua que tais leis criminais provocam estigma contra as pessoas com HIV. No entanto, os que defendem leis criminais afirmam que elas têm o objetivo de ajudar a proteger e impedir os parceiros sexuais de contrair um vírus potencialmente mortal.
Parte do testemunho dos entrevistados em Atrás das Grades contradiz diretamente as afirmações feitas pela IPPF. Um médico egípcio declara que condutas irresponsáveis que resultam num acidente de carro merecem castigo exatamente como a negligência de revelar a própria condição do HIV antes de se envolver em atividade sexual merece castigo: “Do mesmo jeito, se alguém que sabe que tem o HIV é negligente e simplesmente permite que meu filho ou filha seja infectado com o HIV eu sentiria o mesmo”.
Atrás das Grades é parte de uma campanha maior da IPPF, “Criminalize Hate Not HIV”(Criminalize o Ódio, Não o HIV), lançada na Conferência Internacional de AIDS em Viena, Áustria, em julho. A IPPF descreve as leis que criminalizam a transmissão deliberada do HIV para outra pessoa como dispendiosas, impedimentos para a prevenção e estigmatizadoras. O vídeo promocional para a campanha retrata várias cenas sexuais e parece promover o sexo homossexual, uso de drogas e prostituição, que são mostrados na lista do Centro de Prevenção de Doenças como as três condutas de risco mais elevado responsáveis pela transmissão do HIV.
“Isso claramente mostra que a IPPF crê que o sexo ilícito é mais importante do que a própria vida — e eles estão dispostos a arriscar a vida dos outros para avançar sua agenda sexual”, disse Wendy Wright, presidente de Concerned Women for America (Mulheres Preocupadas com os EUA).
A UNAIDS e a Organização Mundial de Saúde patrocinaram a Conferência Internacional de AIDS deste ano. A IPPF e a UNAIDS colaboraram patrocinando o “Stigma Index” (Índice de Estigmas), cujo site contém uma seção importante que pede a descriminalização da transmissão do HIV.
A IPPF argumenta: “As campanhas para criminalizar a transmissão deliberada do HIV estão demonstrando ser uma intervenção dispendiosa — em termos de tempo e dinheiro gastos na investigação das vidas particulares dos indivíduos e na apuração da responsabilidade criminal — e parecem ter limitado impacto na prevenção ao HIV”.
Contudo, Wendy Wright disse para Friday Fax de C-Fam que o custo de impor a obediência às leis é muito pequeno em comparação com os custos ligados ao HIV/AIDS.
Em março, a IPPF disponibilizou seu guia sexual [EXPLÍCITO], “Healthy, Happy, and Hot” (Saudáveis, Felizes e Quentes), num evento da ONU patrocinado pela organização de escoteiras Girl Scouts. O panfleto declara: “Alguns países têm leis que violam o direito dos jovens que vivem com o HIV de decidir se revelar ou não… Essas leis violam os direitos das pessoas que vivem com o HIV forçando-as a revelar ou enfrentar a possibilidade de acusações criminais”.
Este artigo foi reproduzido com a permissão de www.c-fam.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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