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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Porquinhos" do PT também morrem pela boca.


Duas respostas do ministro da Justiça do futuro governo, José Eduardo Cardozo, sobre caixa dois em campanha eleitoral, em entrevista publicada hoje pelo Estadão:

Estadão: Numa entrevista à revista 'Veja', em 2008, o sr. chegou a dizer que o mensalão existiu, mas depois alegou que foi mal interpretado. O sr. recuou por interferência do Planalto?
Cardozo: Eu não recuei nenhum milímetro. Não disse isso. Sempre questionei a palavra mensalão. Foi um rótulo que teve efeito midiático. Deputados do PT não receberiam mensalidade para votar em projetos do governo. O que houve foi uma situação ilegal de despesas não contabilizadas. A acusação de desvio de recursos públicos nunca foi provada. 

Inquirido sobre o fato de ter desistido da vida pública em função de que o dinheiro decidia uma eleição, vejam o que o  Cardozo respondeu: 

Estadão: O problema é captar recursos?
Cardozo: São vários problemas, mas financiamento público é fundamental. Imaginar que numa campanha nunca exista dinheiro desviado dos cofres públicos é ser ingênuo. O atual sistema gera uma relação complicada entre quem doa e quem recebe.

José Eduardo Cardozo foi um dos "três porquinhos" que coordenaram a campanha de Dilma Rousseff. Fala, desta forma, com amplo e profundo conhecimento de causa. É praticamente uma confissão. Bem, mas como ele negou um dia uma entrevista à Veja, também pode negar que tenha dado esta declaração tão contundente ao Estadão.

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