Lula aproveitou a prisão do dono da WikiLeaks para provocar a imprensa, perguntando se não iam protestar contra este ataque à liberdade de expressão. Lula quer que deixe tudo aberto, para expor todos os podres, especialmente dos Estados Unidos e da sua diplomacia. Lula, no entanto, implantou o sigilo absoluto nos seus gastos com os cartões corporativos, depois do escândalo (denunciado neste Blog em primeira mão) que gerou uma CPI e que comprovou que centenas de milhões estavam saindo dos cofres públicos para pagar perfumes no duty free, tapiocas na tenda da esquina e ranchos de supermercado para a Família Silva. Hoje Lula comanda gastos secretos que ultrapassam os R$ 500 mil mensais, apenas dentro do seu gabinete.
Eles não podem ser divulgados porque alguém pode transformar uma garrafa de vinho de R$ 5 mil em um coquetel molotov ou colocar um poderoso veneno em meia tonelada de filet mignon que alimenta a cozinha do Planalto. Os gastos são protegidos em nome da segurança nacional. Além disso, o Portal de Convênios do Governo Federal é uma caixa preta, pois Lula flexibilizou as exigências para o repasse de verbas para instituições fantasmas, ligadas a políticos, como vem sendo noticiado pela imprensa. Basta uma carta protocolar assinada por três autoridades, como o ministro Alexandre Padilha, para que a "cumpanherada" receba milhões e milhões sem precisar prestar contas a ninguém. Ideli Salvatti, por exemplo, ficou menos de 48 horas na frente da Comissão de Orçamento. Foi o tempo para destinar R$ 5 milhões para ONGs ligadas a petistas, em Santa Catarina.
Lula deveria estar menos preocupado com o WeakLeaks e mais preocupado com a corrupção que ocorre nas suas barbas, em grande parte incentivada por ele mesmo. Será que vai chamar a imprensa para acompanhar o carregamento dos 11 caminhões da sua mudança?
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