ESCRITO POR EMMANUEL GOLDSTEIN |
SEX, 07 DE MAIO DE 2010 16:25 |
O Mico Mandante e pai da democracia cubana, Fidel Castro, se reuniu nesta quinta-feira (06/05/2010) com vários ditadores mundiais para debater o “I Programa Mundial de Direitos do Estado”. Além do camarada Fidel, participaram do encontro grandes ídolos da humanidade progressista, com destaque para Kim Jong-il, Mahmud Ahmadinejad, Evo Morales, Raúl Castro, Hugo Chávez, Omar al-Bashir, Muamar Kadafi e Robert Mugabe. Iniciando os debates, Omar al-Bashir congratulou o líder da Revolução Socialista Cubana e expressou sua admiração pelo “extraordinário ordenamento jurídico cubano”, que disfarça perfeitamente a institucionalização do assassinato e das torturas. Kim Jong-il afirmou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DDH) “foi imposta pelos interesses todo-poderosos dos capitalistas para garantir os altos lucros dos exploradores nacionais e estrangeiros”. “Estou convencido de que a saída para os problemas da humanidade é a democratização da ONU e o socialismo”, disse Kim Jong-il. Visivelmente emocionado, o líder carismático, intelectual progressista e mascote doForo de São Paulo, Hugo Chávez, declarou seu apoio integral à candidatura do camarada Lula ao cargo de Secretário-geral da ONU: “Estamos aqui reunidos para reafirmar a posição revolucionária dos socialistas de todo o mundo contra o sionismo israelense e o imperialismo norte-americano. Somente Lula pode democratizar a ONU e impor aDeclaração Universal dos Direitos do Estado (DDE)”, destacou. Robert Mugabe, devido a sua larga experiência, tratou sobre questões mais práticas, como a centralização do poder, o desarmamento da população civil e o cadastro biométrico da população: “Jamais poderemos esquecer os ensinamentos de Marx e Engels, camaradas! A centralização democrática do poder é uma necessidade vital para qualquer governo totalitário!”, disse Mugabe. “No meu governo revolucionário”, continuou, “a Polícia Progressista Federal é responsável pelo Registro de Identificação Civil e o desarmamento. Todos os membros da coletividade podem ser localizados a qualquer momento. Foi através desse instrumento democrático que eliminei todos os meus inimigos”, bradou Mugabe, com o punho esquerdo cerrado contra os céus. Sob uma salva de aplausos, Evo Cocaína Morales lembrou que por trás de todas as belas frases da "Declaração" - aquele documento odioso - estão as mesmas forças dos latifundiários, reacionários conservadores e federalistas retrógrados. “A atualDeclaração dos Direitos Humanos oprime os ditadores totalitários e obstrui o caminho rumo ao paraíso comunista”, disse Evo Morales, que lançou recentemente um livro intitulado “O Pó Progressista: a legalização das drogas como arma revolucionária para destruição da maldita sociedade capitalista”. “O que é a essa tal Declaração dos Direitos Humanos?”, esbravejou Raúl Castro. “É um instrumento criado para garantir a submissão da humanidade ao imperialismo norte-americano. Cuba defende a completa reformulação da ONU. Nós queremos Lula LÁ!”, completou. Muamar Kadafi ridicularizou os defensores da “liberdade de pensamento” – lacaios da burguesia sanguessuga – e disse que somente uma pessoa realmente comprometida com o socialismo poderia chefiar a ONU num momento tão crítico para a Revolução Mundial: “Só Lula é esperto o bastante para revogar os ‘Direitos Humanos’ e assinar sem ler a nossa Declaração Universal dos Direitos do Estado”. Vestido de branco e feliz pelo apoio incondicional que tem recebido do governo Brasileiro, o defensor da Paz e líder democrático Iraniano, Mahmud Ahmadinejad, recordou a profecia marxista proferida em 1849: “Engels disse que a revolução mundial promoverá o desaparecimento da face da terra não somente das classes e dinastias reacionárias, mas também de todos os povos reacionários! O que os Judeus ainda estão fazendo neste planeta?”, disse Ahmadinejad, que foi ovacionado por todos os camaradas revolucionários. A reunião terminou com a intervenção de Fidel Castro, que discursou durante 10 horas seguidas: “Acabei de retornar da Espanha, assinei mais um contrato com a Nike e espero encontrá-los aqui nos próximos 200 anos!”. Fidel agradeceu a todos os revolucionários presentes e disse que, em breve, micro-chips seriam implantados em todos os cubanos, na mão ou na testa, desde o nascimento. “Para garantir a democracia”, concluiu. O Partido Vanguarda Popular teve acesso exclusivo ao anteprojeto da Declaração Universal dos Direitos do Estado e reproduz, na íntegra, o conteúdo do documento: Declaração Universal dos Direitos do Estado A Declaração Universal dos Direitos do Estado é um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada em Preâmbulo Considerando que a história de todas as sociedades que existiram até nossos dias é a história das lutas de classes, Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os Estados e de seus direitos inalienáveis sobre todos os membros da coletividade é o fundamento da liberdade de opressão estatal, Considerando que todo poder, de acordo com Karl Marx, deve ser concentrado nas mãos do Estado, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do Estado resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade Progressista e que o advento de um mundo em que os todos os Estados gozem de liberdade de censura, de perseguição e de julgamentos sumários foi proclamado como a mais alta aspiração dos socialistas de todos os tempos, Considerando ser essencial que os direitos do Estado sejam protegidos pelo império da força, para que os membros da coletividade sejam compelidos à obediência absoluta, Considerando ser essencial para os regimes progressistas o desenvolvimento de mecanismos que impeçam o porte civil de armas, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram, em cooperação com as Nações Unidas, a promover o desarmamento da população, o respeito universal ao abuso de poder e a observância das liberdades estatais fundamentais, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades para o Estado é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, agora portanto, A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Estado como o ideal comum a ser atingido por todos os países progressistas e todas as nações socialistas, com o objetivo de que cada Estado e cada órgão da sociedade civil organizada, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da doutrinação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades do Estado. Artigo I. Todo poder será concentrado nas mãos do Estado. Artigo II. Ao Estado pertencem todos os membros da coletividade. Sem o Estado nenhum ser humano tem direito de existir e, existindo, pode ser livremente retirado da existência desde a sua concepção. Artigo III. Artigo IV. Nenhum membro da sociedade deverá portar armas. O porte de armas será proibido em todas as suas formas. Artigo V. Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, vigiado, preso ou retirado da existência sem justificativa prévia. Artigo VI.Todo Estado tem capacidade para censurar, perseguir, torturar, massacrar, oprimir, prender e promover o desaparecimento da face da terra de qualquer membro da coletividade. Artigo VII. Todo membro da coletividade acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido culpado até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento sumário no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua ampla acusação. Artigo VIII. Todo membro da coletividade tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes uma sentença condenatória efetiva para os atos que violem os direitos fundamentais do Estado. Artigo IX. Qualquer membro da coletividade poderá ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo X. 1. A propriedade é um roubo. 2. Qualquer um poderá ser arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XI. Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão, desde que essas liberdades favoreçam ao Estado. Artigo XII. 1. A religião é o Ópio do Povo. 2. Nenhum ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Artigo XIII. 1. O Estado controla o passado, o presente e o futuro. 2. O Estado promoverá a reconstrução histórica para garantir que todos os fatos históricos favoreçam ao Estado. Artigo XIV. Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer indivíduo, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição dos poderes do Estado e das liberdades estatais aqui estabelecidas. |
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Líderes progressistas do mundo apóiam Lula para Secretário-geral da ONU e consolidam a Declaração Universal dos Diretos do Estado
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