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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Abuso de autoridade e constrangimento ilegal: indivíduo é preso por distribuir mensagem contra o aborto


Em breve, manter em casa literatura antiaborto ou distribuí-la na esquina será considerado um caso de subversão. Ontem, Celso Felski foi autuado em Campos do Jordão, em São Paulo, por distribuir o “Apelo a Todos os Brasileiros”, um manifesto contra o aborto redigido pela Comissão em Defesa da  Vida da Regional Sul I, da CNBB. Então voltamos à ditadura.

Felski foi denunciado pelo deputado estadual Carlinhos Almeida (PT) e pelo presidente da Câmara Municipal da cidade, Sebastião Aparecido César, do DEM. Olhem o DEM aí!!! Atenção! Nem mesmo houve “flagrante”. O rapaz foi identificado em sua casa e enquadrado na lei  4737/65 do Código Eleitoral por difamação e propaganda eleitoral irregular

Por onde começo? Abuso de autoridade? Constrangimento ilegal? Violação do caput e de uma penca de incisos do Artigo 5º da Constituição? Isso é uma barbaridade! É no que dá! Uma decisão absurda, EM CARÁTER LIMINAR, de um ministro do TSE acaba gerando essas ações de teratologia legal, que começam a ser noticiadas como coisa corriqueira. O PT recorreu ao TSE contra a impressão e distribuição de panfletos, mas, que eu saiba, eles não foram postos na clandestinidade. Não há no texto, QUE NADA TEM DE APÓCRIFO, uma só mentira sobre as ações do governo e as opiniões de Dilma sobre o aborto.

Então professores conhecidos podem mentir num manifesto, e o Ministério da Educação pode mentir sobre a opinião do candidato da oposição (ver posts acima)? Já um cidadão comum está impedido de distribuir um impresso que só traz a verdade. Se o texto é aquele “apelo”, quero saber onde está a “difamação”.
O PT, com a ajuda da Justiça e de setores da imprensa, espalha o terror eleitoral.

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