A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participou nesta segunda-feira de uma entrevista ao Jornal Nacional, na Rede Globo, em que procurou esclarecer sua posição em relação ao aborto – considerada uma das grandes polêmicas deste segundo turno. Em sabatina do jornalFolha de S.Paulo, em 2007, Dilma disse que era a favor da descriminalização da interrupção da gravidez. Nesta campanha eleitoral, porém, passou a dizer que o contrário e chegou a assinar uma carta dirigida aos religiosos em que se compromete a não mudar a legislação.
“Acredito que houve muita confusão nessa história do aborto”, começou a candidata, afirmando haver diferença entre a posição individual e a de presidente da República frente ao assunto. “Pessoalmente, sou contra o aborto, porque ele é uma violência contra a mulher. Como presidente, porém, não posso fingir que não existem milhões de mulheres que recorrem a ele em situações limites, que podem até levar à morte”.
Para a petista, o aborto deve ser tratado como um problema de saúde pública e não como caso de polícia. “Minha posição sempre foi: não podemos prender essas mulheres, precisamos cuidar delas”.
Dilma também falou sobre a carta assinada por ela na última semana, em que se comprometia a não alterar a legislação quanto ao aborto. “É uma carta aos religiosos, mas pública ao povo brasileiro, em que digo que a legislação pode ser mantida, e não é necessário alterar seus termos”. Do portal da revista Veja
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