Pag-Rsocial - Pagando para  voce se compartilhar com o mundo!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PT AVANÇA NO PROJETO DE CENSURA À IMPRENSA


Transcrevo do site Mídia sem Máscara, após este prólogo, o excelente artigo de Ipojuca Pontes, intitulado O Artífice da Censura, revelando a atuação de Franklin Martins, o Goebbels botocudo, que viajou recentemente à Europa em busca de subsídios capazes de revestir de legalidade a estrovenga censória com a qual deseja amordaçar a Imprensa.

Na verdade, Franklin nem precisava ir tão longe. Os órgãos representativos da categoria já foram tomados de assalto por um bando de idiotas e cretinos que defendem a censura. Embora esses sejam praticamente analfabetos na profissão pois nunca pisaram numa redação, o Goebbels de Lula e da Dilma também conta com o concurso da maioria daqueles jornalistas que trabalham nos principais veículos de comunicação e, de lambujem, tem o beneplácito dos empresários sabujos catadores de empréstimos a juros subsidiados do BNDES. A lei pretendida por Franklin já está praticamente aprovada com a chancela dos jornalistas e de artistas como Chico Buarque, que abraçado com Dilma Rousseff ilustra a capa da Falha de São Paulo desta terça-feira. 

Não me canso de afirmar: o Brasil é o único país do mundo em que jornalistas e artistas defendem a censura à imprensa e diversos prelados lutam pela legalização do aborto. Leiam o excelente artigo de Ipojuca Pontes:

De posse do nosso rico dinheirinho, Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, viajou à Europa (Londres e Bruxelas) em busca de "informações e subsídios" para criar um anteprojeto de lei e enquadrar, em caráter permanente, o setor de radiodifusão no país.
Dois meses antes de Lula deixar o poder, mas já de olho na complicada eleição de Dilma Rousseff, a "companheira de armas", o ministro quer a "modernização da estrutura legal" da radiodifusão brasileira, que considera, numa fraseologia típica do burocratês engajado, como "crucial para o desenvolvimento do setor num cenário de convergências da mídia".

Como não poderia deixar de ser, o anteprojeto da Secretaria de Franklin Martins prevê o estabelecimento de "marco regulatório" que inclui, para o mencionado setor, a criação de uma "agência fiscalizadora de conteúdo".

Aqui, convém abrir um parêntese: os comunistas programáticos, em especial os gramscianos, não acreditam na chamada democracia representativa ("burguesa"). De fato, detestam-na. Assim sendo, conforme se depreende das "categorias" ideológicas traçadas por Antonio Gramsci, na atual conjuntura brasileira de transição da "guerra de posição" para a "guerra de movimento" (esta, caracterizada pela desmontagem e posse total do "Estado burguês"), a neutralização e o controle da mídia para formação de um novo "senso comum" significa, em perspectiva, um passo substancial na direção da ascensão das "classes subalternas" e na subseqüente criação de uma "ordine nuova" (no dizer de Gramsci).

Marxista por convicção, o ministro de Lula nega que o governo pretenda exercer, com o anteprojeto de há muito delineado, qualquer tipo de censura: "Na Europa, é comum ter agências que cuidam do conteúdo. Não como censura, mas para dizer que há de se ter produção regional e independente, regras de equilíbrio. É bom para o país ter produção e programação regional, e não ter uma produção tão verticalizada nas estruturas de televisão. Nos Estados Unidos é assim e funcionou. Ninguém achou que lá a liberdade de expressão estava em risco".

Como todo bom funcionário "orgânico", Franklin Martins tergiversa e come o prato pelas beiradas, sem entrar no núcleo duro da questão. Mas num país em que o próprio presidente da República advoga a aceleração do "Estado Forte", prenúncio do achatamento das liberdades individuais no seio da nossa sempre frágil democracia, não fica difícil perceber por que o companheiro Franklin Martins, ex-militante do comunista MR-8, cita regulamentações por ventura existentes em sociedades livres, ao tempo em que esquece a legislação vigente em Cuba, China, Coréia do Norte ou mesmo na Venezuela e na Argentina, paises "irmãos" que subjugam ou tentam subjugar, através de leis impositivas, a liberdade de expressão.

Com efeito, só para abastecer o leitor desavisado, convém aqui ressaltar que foi a própria Secretaria de Comunicação Social do governo Lula que, por meio da Conferência Nacional de Comunicação (realizada em Brasília há cerca de dez meses), referendou a proposta de reforma da radiodifusão, considerada como indecente pelo grosso das entidades empresariais representativas do setor - proposta, de resto, que visava, entre outras medidas esdrúxulas, instituir conselhos e comitês de controle e de censura embasados nos padrões ideológicos levantados de forma explicita no repudiado PNDH-3, de feição totalitária. Continue lendo o artigo AQUI 

Nenhum comentário: