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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

IMPORTANTE: DA AÇÃO À PALAVRA.


carta ao leitor - Veja

A incapacidade de conviver com a liberdade de expressão é a característica comum aos regimes populistas que se instalaram na América Latina no rastro sombrio do ditador venezuelano Hugo Chávez. A busca profissional da verdade empreendida por jorrai, redes de televisão e revistas na Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela provoca reações repressoras nos governantes. Em todos esses países estão em curso iniciativas oficiais, algumas com apelo à violência policial, para calar a boca de jornalistas, minar a saúde financeira de editoras e processar seus donos.
O Brasil não ficou imune à onda liberticida.
Desde o início do governo Lula, só a reação enérgica da sociedade fez refluir as diversas tentativas de emascular a imprensa. O governo Lula está acabando. É o momento de perguntar-se, com ele, acabarão também as recorrentes ameaças às disposições constitucionais que amparam a liberdade de expressão no Brasil.
No 8o Congresso Brasileiro de Jornais, realizado no Rio de Janeiro, na semana passada, surgiram respostas a essa indagação.
Eles foram dadas por três brasileiros que vivem a privilegiada circunstância de poder estar na cadeira de presidente da República a partir de 1 do próximo ano.
Marina Silva, José Serra e Dilma Rousseff foram unânimes na condenação a quaisquer formas de censura.Marina: "Quero um Brasil onde a liberdade de expressão e de imprensa seja um valor em si". José Serra: " Na presidência da República, vou respeitar, até o fundo da alma, a liberdade de expressão e informação. Ela é a garantia da democracia". Dilma Rousseff: " Prefiro um milhao de vezes o som de vozes criticas que muitas vezes possam te ferir, do que o silencio dos calabouços da ditadura.
Um deles terá a oportunidade de ir da palavra à ação. O presidente que assumir já encontrará na incubadora um novo ovo da serpente. Há duas semanas, Lula encarregou uma comissão de transformar um projeto de lei as recomendações saídas da Conferência Nacional de Comunicação ( Confecom), um teratológico encontro, pago com dinheiro público, de ideólogos chavistas e jornalistas pelegos unidos pelo direito de não informar. Essa cartilha de censura estará tramitando no Congresso Nacional em Janeiro de 2011 como uma bomba de efeito retardado deixada por Lula para estourar no colo de seu sucessor. Marina, Serra ou Dilma, um deles, a se fiar nas suas palavras, vai certamente, orientar sua base no Congresso a desarmar o artefato - e garantir o fracasso de mais uma tentativa de amordaçar os meios de comunicação no Brasil.

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Essa blogueira trocou a foto original da Carta ao leitor da revista Veja.

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