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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Quebra de sigilo: Folha de São Paulo alia-se ao governo para abafar a denúncia que ela mesmo fez.


Hoje, o jornal O Estado de São Paulo publica  matéria sobre a criminosa quebra de sigilo comandanda por petistas da campanha da Dilma contra membros do PSDB, com o qual montaram um Dossiê contra Serra, entregue para a imprensa. Nela, cita que existe o testemunho de um repórter da Folha de São Paulo,  Leonardo Souza, para a Polícia Federal, onde confirma que recebeu as informações vazadas de membros da Campanha de Dilma Rousseff. Veja abaixo:
Na Folha de São Paulo de hoje, o jornal não cita, em nenhum momento, que o seu repórter depôs e confirmou, desmentindo, com isso, a nova versão "plantada" por Dilma Rousseff(PT), em pleno Jornal Nacional. Vejam o que a Folha diz:

O secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral do órgão, Antônio Carlos D'Ávila, tentaram ontem despolitizar a quebra dos dados fiscais de quatro pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De acordo com os dirigentes do fisco, a violação do sigilo dos tucanos ocorreu a partir de um esquema criminoso mais amplo de compra e venda de informações que funcionava dentro da agência da Receita em Mauá (SP). "Realmente esse fato preocupa [a quebra dos dados das pessoas ligadas a Serra]. Mas, se nós analisarmos todos os acessos feitos na agência, verificamos que foram indistintamente realizados. Não acredito que tenha havido fins específicos de natureza político-partidária", disse Cartaxo, em entrevista para explicar o caso. Conforme a Folha revelou, os dados do vice-presidente tucano, Eduardo Jorge, estavam em um dossiê feito pela chamada "equipe de inteligência" da campanha de Dilma Rousseff (PT). Os outros alvos da quebra tiveram seus nomes citados em outro dossiê do mesmo grupo. 

Agora, pasmem! O repórter que assina o texto acima é o mesmo Leonardo Souza que, na Polícia Federal, confirmou que  havia recebido o dossiê de petistas da Campanha da Dilma. Agora, nem mesmo cita o fato na sua matéria. Ele não faz nenhuma referência ao fato! Ao contrário: aceita e publica uma versão que sabe, melhor do que ninguém, que é mentirosa! Existe ou não existe um conluio entre a Folha de São Paulo e o PT para abafar o caso? Depois que a Gráfica Plural, que pertence ao Grupo Folha, dono da Folha de São Paulo e do Datafolha, ganhou a "concorrência" de mais de R$ 60 milhões para fazer a prova do Enem, a linha editorial do jornal mudou da água para o vinho. Alguns dizem que ela ganhou a concorrência na Justiça. O fato é que o Governo não recorreu da decisão, como poderia e deveria, já que as provas do ano passado foram roubadas dentro da Plural, causando prejuízos da ordem de R$ 150 milhões para os cofres públicos. O acordo foi feito e está valendo. Só não lê quem não quer.

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