Da Folha de São Paulo, uma entrevista com Gilberto Coveiro Carvalho, chefe do gabinete de Lula, aquele que sempre ronda as misteriosas mortes de petistas:
Folha - O que o sr. achou do panfleto de um braço da CNBB, que associa Dilma à defesa do aborto?
Gilberto Carvalho - Não é uma vontade da igreja. A CNBB já reafirmou que não tem posição na atual campanha e que quem fala pela CNBB é só seu comando. Não tenho dúvida de que o campo adversário utilizou-se de um documento produzido por um braço da entidade e o distribuiu com fins eleitorais.
Folha - O que o sr. achou do panfleto de um braço da CNBB, que associa Dilma à defesa do aborto?
Gilberto Carvalho - Não é uma vontade da igreja. A CNBB já reafirmou que não tem posição na atual campanha e que quem fala pela CNBB é só seu comando. Não tenho dúvida de que o campo adversário utilizou-se de um documento produzido por um braço da entidade e o distribuiu com fins eleitorais.
Como vê esse documento?
Acho um absurdo, cheio de mentiras. Ele não olha a condição da realidade brasileira, se presta a uso eleitoral do mais baixo nível.
Mas a Dilma defendeu, antes da eleição, a descriminalização. Agora, ela se diz contra.
É um processo de evolução dela nessa questão.
Não há uma contradição?
Não vejo contradição, mas evolução do pensamento. Ela, vendo a realidade do país, toma essa atitude...
Não seria bom ela dizer isso?
O que importa é a afirmação agora. Essa é a posição. Não adianta: quando há má-fé, por mais que a pessoa diga, o boato segue se espalhando. Estamos preocupados, mas não faremos disso o centro da campanha.
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