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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O coice de burro da Ilustrada a favor de Dilma

Bienal de São Paulo: edição abre com falsas polêmicas, urubus enjaulados e tentativas de crime eleitoral
Éfácil saber o lado certo numa polêmica "cultural": basta descobrir o que o caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo, disse a respeito. Se ele falou bem, a coisa é feia. Se falou mal, pode pular para dentro do barco. Um "artista" argentino veio ao Brasil fazer propaganda política para a candidata do PT: a Justiça Eleitoral lembrou de aplicar a lei (ora, a lei...), lembrando que a Bienal é realizada num espaço público, financiada com dinheiro público, e que lá não é lugar disso. Pois bem: sabe como a Ilustrada chama a isso? De "censura".
Muitas vezes, é difícil saber se um jornalista engajado age com má fé, ou se é simplesmente burro (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2509201009.htm, para assinantes). Obviamente, quando um indivíduo escolhe um programa de TV para assistir, ele não está "censurando" em sua casa os outros 99 programas que estão passando na mesma hora em outros canais. Gente como o pessoal da Ilustrada não consegue compreender que censura é quando um poder legitimamente constituído utiliza sua força (que é, por definição e princípio, desproporcional à força dos cidadãos) para impedir que determinada idéia circule pela sociedade através de um meio qualquer. Se uma revista não publica determinado artigo, não está fazendo "censura". O mesmo artigo pode ser publicado em qualquer outra revista, ou jornal, ou blog, etc. Censura é quando o Estado usa seu poder desproporcional para impedir que determinada idéia seja exposta ou difundida emqualquer meio possível.
Qualquer criança de 5 anos entenderia que impedir que se faça propaganda eleitoral num espaço público, usando dinheiro do Estado, não é censura, mas mera aplicação da legislação eleitoral (olha ela aí de novo...). Digamos que são as "regrinhas do jogo eleitoral", que mais ou menos todos os participantes do jogo (no caso, a sociedade), expressa ou tacitamente, se comprometem a cumprir durante o período eleitoral. O petista argentino pode exibir a porcaria que ele chama de arte em qualquer outro lugar, que não seja um edifício público, usando seus próprios recursos. Pode mostrar a "obra" num blog, por exemplo. Pode alugar um galpão e permitir que o público visite gratuitamente. Pode até tatuar a "obra" (que, na verdade, não passa de uma foto de Dilma Rousseff) na testa, e sair desfilando na rua. O que ele não pode é trapacear as regras do jogo dizendo que está fazendo "arte".
 
Aliás, a polêmica toda nasceu porque há uma bienal de arte em São Paulo. Mas não se sinta culpado se você não for visitá-la, se preferir comer pizza ou assistir ao TV Fama. Se for a um parque de diversões, vai dar na mesma, também. Arte contemporânea, como ensina o clichê, não existe para ser "entendida". Porque, a bem da verdade, não existe para coisa alguma além de sustentar uma legião de artistas e críticos formados por quase um século de doutrinação acadêmica esquerdista. Há somente e basicamente 3 coisas que você pode "aprender" ao ir a uma exposição de arte contemporânea: 1-que aquilo que parece real talvez não seja tão real assim, então tudo pode ser relativizado, inclusive as noções judaico-cristãs de "certo" e "errado"; 2-que ninguém pode ser considerado absolutamente são, nem absolutamente louco, então ninguém é normal, todos são iguais, inclusive os psicopatas que insistimos em trancafiar em presídios e manicômios; 3-e finalmente que todas as mazelas humanas decorrem da existência da civilização ocidental e da predominância do capitalismo, construído através de relações de consumo, em oposição a como seria o mundo (perfeito) se a revolução socialista houvesse vencido.
 
Enfim, não vale a pena. Todo dia tem uma reprise de "Chaves" em algum canal.

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