Escrevo abaixo um post em que convido o PT e os petistas a terem a coragem de assumir o que de fato pensam. E que “façam o debate na sociedade”, ora essa!, como eles gostam de dizer. Ridículo é tentar fazer de Dilma Rousseff uma pessoa pia, dessas que freqüentam a Igreja. Convenham: ela se atrapalhou no “Pelo Sinal da Santa Cruz…”
Naquela entrevista a Datena há alguns meses, Dilma já havia chamado Nossa Senhora de “deusa”, inaugurando o politeísmo cristão! Na sabatina promovida pela Folha, em 2007 - aquela em que defendeu com veemência a descriminação do aborto -, ela também respondeu se acredita ou não em Deus. Vejam:
Transcrevo um trecho da resposta:
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Eu não acho que a gente pode achar que só existe o… aquele seu Deus, entende? Eu acho que você tem de ter, assim, uma abertura para contemplar todas as possibilidades (…) Eu me equilibro nessa questão: ‘Será que há [Deus], será que não há?”
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Eu não acho que a gente pode achar que só existe o… aquele seu Deus, entende? Eu acho que você tem de ter, assim, uma abertura para contemplar todas as possibilidades (…) Eu me equilibro nessa questão: ‘Será que há [Deus], será que não há?”
Volto ao ponto. Ninguém é obrigado a acreditar em Deus! É muito mais honesto dizer “Não acredito, respeito quem acredita e nada farei contra a fé!” O problema não é o eventual ateísmo de ninguém, mas a insinceridade.
Ao fazer o seu manifesto aos evangélicos, convém que Dilma meça muito bem as palavras.
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