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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DILMA - Assim não, minha Flor – O retorno. Ou: Quem mandou perguntar?


Entro na Folha Online e dou de cara com este texto da jornalista Ana Flor:

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou na manhã deste domingo que tem sido vítima de acusações da época da Guerra Fria e descartou uma virada de direita para se eleger, em referência ao seu opositor na disputa, José Serra, que tem levado o debate neste segundo turno para um campo mais conservador.
Dilma vem sendo alvo de boatos, em especial entre grupos religiosos, de que defende o aborto e de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória. A candidata vem reiterando sua posição contrária ao aborto e nega ter dito as frases.

A petista visitou na manhã de hoje a Bienal de São Paulo. Ela apresentou propostas para a área da cultura e voltou a falar sobre a disputa presidencial. “Aquela acusação da Guerra Fria, dos anos 50, de quando você queria acusar uma pessoa, você falava que ela comia criancinhas, eu jamais esperei escutar uma coisa dessas e escutei.”

Questionada sobre se Serra está levando o debate para um campo conservador, Dilma disse que a disputa não só é “conservadora, como beira todas as manifestações absurdas da Guerra Fria”.

Segundo ela, a oposição tenta “pregar” no adversário uma imagem que é ridícula no século 21. Ela afirmou ainda que espera que o debate hoje na Band seja de “alto nível” e esclarecedor.

Sobre a pesquisa Datafolha divulgada hoje, Dilma afirmou que não comentará porque o resultado é um retrato do momento. O levantamento mostra que a petista tem 48% dos votos totais contra 41% de José Serra (PSDB). A diferença entre eles é de sete pontos percentuais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Quando se consideram os votos válidos (excluindo-se brancos e nulos), Dilma tem 54%, e Serra fica com 46%. A diferença entre eles vai a oito pontos percentuais.

Ao falar de cultura, ela fez três propostas que pretende colocar em prática, caso eleita: instalar uma biblioteca, uma sala de cinema e pelo menos um ponto de cultura em cada município do país. Ela ainda comentou sobre as obras de Gil Vicente, que estão na Bienal e mostram o autor apontando uma arma para políticos, como FHC e Lula.

Dilma afirmou que “as pessoas têm o direito de se manifestar livremente e que a cultura não pode ser objeto de censura”. Durante a visita de hoje, a petista estava acompanha do ministro da Cultura, Juca Ferreira.

VolteiO bom, para Dilma, no texto de Ana Flor é que ele tenta ser mais eficiente do que qualquer assessoria de imprensa. Nem que o marqueteiro João Santana encomendasse à jornalista uma reportagem, ele sairia tão ao gosto. É claro que terei de republicar este vídeo. Volto depois.
Guerra Fria? A Guerra Fria, para ser singelo, foi caracterizada pela luta entre dois blocos, o capitalista — liderado pelos Estados Unidos — e o socialista, liderado pela União Soviética. O capitalismo, como se sabe, sobreviveu. O socialismo, alguns cadáveres depois — por baixo, uns 150 milhões —, deu com os jumentos n’água. FALA A RETÓRICA DA GUERRA FRIA, CERTAMENTE, QUEM SE DIZ SOCIALISTA AINDA HOJE. É o que faz Dilma! Ela ainda é socialista!!!

Flor diz que Dilma está sendo “alvo de boatos”. Flor não lê a Folha. Ou discorda da Folha. Ou não acredita nas palavras de Dilma ditas à Folha. Ou, sabendo que ela as disse, tenta escondê-las. Nesse vídeo, já histórico, na sabatina promovida pelo jornal em 2007, a candidata defende a descriminalização do aborto. Não só defende como acha um “absurdo” que ela não exista.Gosto também do trecho: “Questionada sobre se Serra está levando o debate para um campo conservador…” Quem questionou? Isso não é pergunta, mas levantada de bola da rede. Por que um jornalista não pergunta ao tucano algo assim: “O senhor não acha que Dilma está tentando esconder o que pensa?” Ora! Senso de ridículo não faria mal nenhum! Se o digamos, “espírito João Santana” tem o direito de pautar perguntas feitas a Dilma, é o caso de convidar a assessoria do “outro lado” para fazer a mesma coisa com Serra, certo?

Quanto a Gil Vicente, o único que presta é o do século 16, o das farsas, aquele do “mais vale asno que me carregue que cavalo que me derrube”.

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